Cultura Geral

Discussão em 'Arquivo: vários' iniciada por carlos.santos1, 30 Agosto 2014.

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  1. carlos.santos1

    carlos.santos1 Lenda-viva

    Boa noite a todos os participantes e um muito obrigado pelas respostas! Tudo está correto, apenas vou postar algo mais para melhor entendimento:

    Uma grande bola de metal! Mais especificamente, uma bola sólida de ferro e níquel. Pode parecer estranho que a quase 5 mil graus Celsius o centro da Terra não seja líquido. "É que a pressão prevalece sobre a temperatura, impedindo a agitação das moléculas", diz a geofísica Yara Marangoni, do Instituto de Astronomia e Geofísica da Universidade de São Paulo (USP).

    Por causa do calor infernal e da pressão esmagadora, nenhuma sonda humana jamais atingiu o centro da Terra. A tentativa que chegou mais "próximo" ocorreu na década de 1970, quando pesquisadores russos abriram no país um buraco que atingiu 12 quilômetros de profundidade - uma ninharia perto dos milhares de quilômetros necessários para alcançar o núcleo.

    Mas nem por isso, as previsões dos geólogos e geofísicos deixam de ser confiáveis. Para saber o que existe abaixo de nossos pés, eles se valem de cálculos e estudos sofisticados. Entre eles, a análise da composição de meteoritos, a relação entre a densidade da Terra e das rochas da sua superfície e experiências laboratoriais que simulam a propagação das ondas sísmicas. A existência de um poderoso campo magnético em volta e dentro da Terra reforça ainda mais as evidências de que há muito metal no centro do planeta.

    Indo mundo abaixo Planeta é composto de quatro camadas
    1. CROSTA

    Entre 6 e 75 km de espessura

    Composta de rochas como arenitos, granitos, basaltos e mármores. A crosta sob os oceanos é menos espessa que sob os continentes

    2. MANTO

    Abaixo da crosta e até 2 891 km de profundidade

    Formada por rochas de consistência viscosa, tem temperatura de 600 ºC (abaixo da crosta) a 3 500 ºC (na divisa com o núcleo). As lavas de vulcões vêm daí

    3. NÚCLEO EXTERNO

    Entre 2 891 e 5 150 km de profundidade

    Liga metálica de ferro e níquel mais um elemento leve, como enxofre ou potássio, na forma líquida. A temperatura varia entre 3 500 ºC e 4 600 ºC

    4. NÚCLEO INTERNO

    Entre 5 150 e 6 371 km de profundidade

    Uma bola metálica sólida, formada por ferro e níquel. A temperatura atinge 4 900 ºC. O calor é tão alto que a radiação das moléculas emitiria luz

    Continuação de uma boa noite e se divirtam.

    Carlos Santos
     
  2. Heliana

    Heliana Barão

    Muito bom,valeu o complemento carlos.santos1
     
    carlos.santos1 aprova isto.
  3. carlos.santos1

    carlos.santos1 Lenda-viva

    Bom dia a todos os que nos visitam;) Ontem postei uma pergunta sobre as profundezas...que tal uma sobre alturas?

    Qual a origem do nome dos planetas do sistema solar?

    Carlos Santos
     
  4. jedfjedf1996

    jedfjedf1996 Lenda-viva

    Será que isso não tem a ver com os deuses gregos? Digo isto uma vez que alguns dos deuses gregos tinham nomes de planetas (Vénus e Marte, por exemplo - acho que não estou a dizer nenhuma mentira).
     
    carlos.santos1 aprova isto.
  5. <brigitevinagre>

    <brigitevinagre> Lenda-viva

  6. carlos.santos1

    carlos.santos1 Lenda-viva

    Boa tarde jedfjedf...sim também tem um pouco haver, mas como espero uma resposta mais completa vou aguardar se alguém vem com informação mais detalhada...;)

    Continuação de boas pesquisas...

    Carlos Santos
     
  7. Paul Farmer

    Paul Farmer Lenda-viva

    Então aguardemos a resposta como se deve ter
     
  8. feiticeira1

    feiticeira1 Lenda-viva

    Fica aqui a primeira pesquisa sobre o tema que o carlos lançou!

    Os primeiros a batizar planetas foram os sumérios, povo que ocupava a região da Mesopotâmia (atual Iraque) há 5 mil anos. Eles já haviam identificado cinco "estrelas" que se moviam no céu, enquanto as demais permaneciam paradas, e acreditaram que fossem deuses. De acordo com as características de cada uma, elas ganharam nomes relacionados com as divindades. Séculos depois, os romanos adaptaram os nomes dos planetas de acordo com suas próprias divindades. As cinco estrelas dos sumérios ganharam novos nomes: Enki, a que se movia mais rápido, recebeu o nome de Mercúrio, o veloz mensageiro dos deuses. Vênus, a deusa da beleza, batizou a mais brilhante das estrelas, Inanna. A vermelha Gugalanna, cor do sangue, ganhou o nome de Marte, deus da guerra. Enlil, a maior, foi chamada de Júpiter, nome latino de Zeus, senhor do Olimpo. Ninurta, a mais lenta de todas, cuja movimentação só era percebida pelos mais pacientes, ganhou o nome de Saturno, o deus do tempo. Já o nome da Terra vem do latim antigo. Na época, a palavra já tinha os mesmos significados de hoje: solo, chão, território. Na mitologia romana, a Terra era representada pela deusa Gaia, ligada à fertilidade. Os outros três planetas foram descobertos há relativamente pouco tempo. Urano, descoberto em 1781, ganhou o nome do deus greco-romano que representava o céu. Netuno, visto pela primeira vez em 1846, foi batizado com o nome do deus romano dos oceanos. O planeta mais distante de todos, Plutão, descoberto em 1930, por pouco não se chamou Percival, sugestão da mulher do astrônomo Percival Lowell, que havia previsto a existência do planeta em 1915. Foi a estudante inglesa Venetia Burney, na época com 11 anos, quem sugeriu aos pesquisadores que o astro recebesse o nome do deus romano dos mortos.
     
  9. tmss-13

    tmss-13 Guest

    Hum e agora será que está correto??
     
    carlos.santos1 aprova isto.
  10. carlos.santos1

    carlos.santos1 Lenda-viva

    [​IMG]
    "Aprovada" a descrição "feiticeira1", obrigado pelos detalhes da questão imposta anteriormente.

    Com o término da questão coloco uma outra interessante: Quem desenhou o primeiro mapa-múndi?

    Carlos Santos
     
  11. Mouro

    Mouro Principiante

    A areia movediça, também conhecida, no norte do Brasil, como areia gulosa ou areia engolideira, é um fenômeno natural que a maioria das pessoas conhece do cinema, televisão e quadrinhos, onde um personagem que cai em areia movediça é tragado por ela até desaparecer por completo, a menos que consiga se agarrar num galho, cipó ou raiz e se içar para fora, ou que seja salvo por outro personagem.

    Ao contrário da imagem criada pelos filmes de cinema, no entanto, ninguém desaparece dentro da areia movediça. A ocorrência da areia movediça dá-se quando finas e soltas partículas de areia são submetidas a um fluxo ascendente de água, que preenche os espaços entre os grãos, reduzindo o atrito entre eles, o que faz com que a areia se comporte como um líquido. A viscosidade da areia movediça diminui com movimentos bruscos. Portanto, a pessoa deve movimentar-se devagar e tentar boiar, o que é muito fácil na areia movediça por causa da densidade (muito maior que na água salgada). Em alguns lugares à beira-mar, porém, há o perigo da vítima se afogar em água se ainda estiver presa na areia movediça quando a maré subir, ou de hipotermia.

    Existe ainda a areia movediça seca, por muito tempo considerada uma lenda dos desertos, mas recentemente reproduzida em laboratório por cientistas holandeses[quem?][carece de fontes]. Os pesquisadores injetaram ar comprimido pelo fundo de uma caixa contendo areia com grãos de 0,04 mm de diâmetro e a deixaram assentar; o resultado foi uma areia movediça onde bolas de pingue-pongue afundaram rapidamente a uma profundidade de até seis vezes o seu diâmetro e, um décimo de segundo depois, um esguicho de areia se eleva até cinco vezes o tamanho do objeto que afundou. Acredita-se que a areia movediça dos desertos se forme pela ação das tempestades de areia.

    As tensões efetivas são as que realmente controlam todas as características de deformação e resistência dos solos. No caso dos solos arenosos, é a tensão efetiva, atuando em determinado plano, que determina a resistência ao cisalhamento desses solos. Essa tensão efetiva (δ'), multiplicada pelo correspondente coeficiente de atrito (Tg θ') fornece a resistência do cisalhamento do solo(s).
     
    carlos.santos1 aprova isto.
  12. tmss-13

    tmss-13 Guest

    Hum,muito boa a resposta.
    E esta quem sabe??
     
  13. Mouro

    Mouro Principiante



    O homem sempre admirou o vôo suave dos pássaros, aquelas habilidades e técnicas naturais herdadas de Deus, que sempre foram de causar inveja. Ao passar dos tempos alguns aventureiros tentaram de alguma forma imitar os seres de asas, mas não obtiveram sucesso, Leonardo da Vinci foi uma figura que pesquisou a anatomia dos pássaros, obteve informações do comportamento das asas em relação ao ar. Tempos depois tivemos a colaboração de Alberto Santos Dumont, que conseguiu voar com seu 14-BIS, aeronave biplano, durante alguns metros, e com isto fez deslanchar a aviação mundial. Com o efeito das guerras, a indústria aérea teve um grande impulso, promovendo estudos e pesquisas para o aperfeiçoamento dessas máquinas maravilhosas.

    Para que um avião voe, é necessário que algum tipo de força consiga vencer ou anular o seu peso, então vamos verificar nesta página o que realmente acontece fisicamente quando ele está em movimento, originando fenômenos que irão ser explicados no desdobramento desta matéria, na qual as asas, também chamadas de aerofólios serão objecto de estudo. A aviação está baseada nos princípios da física, alguns estudados na escola, nos explicando todos os mistérios que giram em torno desta prática. Muitas vezes, quando alguma pessoa vê pela primeira vez um Boeing ou um Airbus decolando ou pousando num aeroporto, não imagina como aquela máquina com algumas toneladas consiga ficar afastada, metros e as vezes quilômetros do solo. Por estas razões que este assunto se torna muito curioso e as vezes apaixonante.

    2. Fundamentos físicos
    Sabemos que o principal obstáculo nas primeiras tentativas para colocar um avião no ar era o seu peso, uma força causada pela gravidade, mas com alguns diferentes formatos na aerodinâmica dos corpos, conseguiu-se controlar este problema, de forma artesanal no início. Nos estudos e pesquisas feitos pelos cientistas das várias épocas, verificou-se que o ar, fluído que será responsável para sustentar uma aeronave em vôo é composto de alguns elementos, entre eles, nitrogênio, oxigênio e água, com isto podendo sofrer alterações em grandezas como a densidade, temperatura e pressão. Estas mudanças na atmosfera estão relacionadas entre as diferenças de temperatura e pressão entre as várias massas de ar que circulam, originando deslocamentos das camadas, dando início aos ventos, que poderão ser úteis ou desfavoráveis ao vôo.

    As grandezas vetoriais e escalares estão presentes neste assunto, sendo as forças, todas vetoriais, incluindo as velocidades, pressões e acelerações, já as escalares, compostas da massa, das temperaturas e densidades. Quando um avião tem o vento a seu favor, temos uma soma vetorial, ou vice-versa, com isto, os vetores são amplamente utilizados, originando todo tipo de resultantes, sejam elas verticais, como peso e sustentação, que será vista posteriormente no ítem das forças, ou horizontais, como a tração e a resistência do ar, quando o avião está em vôo com velocidade constante, a soma de todas as suas forças é nula. O empuxo, visto em hidrostática, também é bem utilizado, porém tendo como fluído, o ar, pois o deslocamento de ar para trás irá causar uma força para frente, então o empuxo, já relacionando com a 3º lei de Newton, lei da ação e reação ( para toda força existe uma outra de mesma direção, mesmo módulo e sentido contrário). A temperatura é uma grandeza escalar muito importante, sendo muito variável, sabemos que quanto mais alto estivermos em relação ao nível do mar, menor será seu valor, o mesmo acontece com a densidade do ar, pois quanto maior a altitude, ficará mais rarefeito alterando nas forças relacionadas no vôo, pois altera diretamente a resistência do ar, quanto ao avanço de um corpo.

    3. Forças

    Existem quatro forças básicas presentes no vôo:

    SUSTENTAÇÃO , ARRASTO , TRACÇÃO , PESO


    [​IMG]


    3.1. SUSTENTAÇÃO:



    Quando um avião se desloca pelo ar, ocorre um fenômeno na sua asa que irá produzir uma força para cima, sentido inverso ao peso. O perfil da asa ou aerofólio tem comprimentos diferentes na parte superior (extradorso) e na parte inferior (intradorso) devido ao seu formato, possibilitando que duas partículas de ar percorrendo tais comprimentos ao mesmo tempo, conseqüentemente tenham velocidades diferentes. A física explica que o aumento da velocidade de um fluído pelas paredes de um tubo, provoca um aumento da pressão dinâmica (ar em movimento) e uma diminuição da pressão estática (ar em repouso), originando uma força. Então, tal diferença de pressões estáticas será a responsável por criar uma força perpendicular a superfície da asa, chamada de RESULTANTE AERODINÂMICA, agindo no chamado centro de pressão, tendo como sua componente vertical, a força de SUSTENTAÇÃO. A figura abaixo nos mostra o deslocamento das partículas de ar, partindo do bordo de ataque (frente do perfil) e chegando ao mesmo no bordo de fuga (traseira do perfil) resultando no aparecimento de uma força que compensará o peso da aeronave.


    [​IMG]
    Deslocamento das partículas de ar ao mesmo

    tempo no intradorso e extradorso.

    O perfil da asa pode formar um ângulo imaginário com a direção horizontal, chamado ÂNGULO DE ATAQUE, que poderá aumentar a força de sustentação e ao mesmo tempo, aumentar a força de resistência do ar, fazendo com que o avião tenha menor velocidade, então quando observamos aeronaves nos céu da cidade fazendo procedimento de aproximação, estas estão com um maior ângulo de ataque, então com pouca velocidade. Quando aumenta-se demais este ângulo, aumentamos também a resistência do ar, na mesma proporção, diminuindo muito sua velocidade, com isto o avião pode perder instantaneamente sua sustentação, entrando em estol ( perda total da sustentação em vôo). Afigura abaixo nos mostra o ângulo de ataque da asa.

    [​IMG]


    O ângulo de ataque entre asa e

    linha horizontal.
    Podemos calcular analiticamente o valor da força de sustentação (componente vertical da RA).




    Cl = coeficiente de sustentação



    p = densidade do ar



    S = área da superfície da asa



    v = velocidade da aeronave



    L = força de sustentação (Lift)



    [​IMG]

    A variação de pressão estática é mostrada na figura abaixo, onde podemos ver de uma outra forma, o somatório das forças no aerofólio.

    [​IMG]


    A figura acima mostra a variação de

    de pressão resultante na asa.

    3.2. ARRASTO:

    O arrasto é uma força aerodinâmica devido a resistência do ar, que se opõe ao avanço de um corpo. Essa força depende de alguns fatores como a forma do corpo, a sua rugosidade e o efeito induzido resultante da diferença de pressão entre a parte inferior e superior da asa. Então podemos dividir o ARRASTO em três ítens:

    Arrasto de atrito Arrasto de forma Arrasto induzido


    3.2.1. Arrasto de atrito:



    Este tipo de arrasto está relacionado com as características da superfície, sendo ela lisa ou áspera. Quanto mais próximo dela, o ar forma uma camada limite, no qual se move de forma laminar se a superfície for lisa, do mesmo jeito que a fumaça sai do cigarro, porém se a mesma for rugosa ou áspera, ocorrerá um fluxo de ar turbilhonado aumentando o arrasto. Atualmente, as aeronaves são feitas de material mais liso na sua área externa, possibilitando mais economia e melhor rendimento em vôo.



    3.2.2. Arrasto de forma:




    O arrasto em questão está relacionado com a área, na qual o ar colide de frente, e ocorre a chamada deflexão ( desvio do ar pelo obstáculo). A maior ou menor facilidade de um corpo se deslocar em determinado fluído chama-se aerodinâmica, então as partes que compõe um avião devem ser arredondadas ou terem o efeito de flechas, evitando superfícies retas perpendiculares ao deslocamento, originando assim uma resistência menor. O arrasto de forma depende de alguns fatores como a densidade do ar, velocidade e área frontal do corpo, podendo ser calculado com a fórmula abaixo.



    CD = coeficiente de resistência aerodinâmica da asa

    p = densidade do ar

    S = área da superfície da asa

    v = velocidade da aeronave

    D = força de resistência ( Drag)


    [​IMG]

    3.2.3. Arrasto induzido:

    O arrasto induzido está relacionado com diferença de pressão entre a parte superior e inferior da asa. O ar que está no intradorso (parte inferior) tende a fluir para o extradorso (parte superior), originando um turbilhonamento na ponta da asa, com isto provocando uma resistência ao avanço do avião e diminuindo a sustentação. Existem alguns dispositivos para corrigir este problema como os Winglets, localizados nas pontas das asas, principalmente em aviões mais modernos, que impedem a passagem de ar de cima para baixo. Afigura abaixo mostra o turbilhonamento do ar decorrente do arrasto induzido.



    [​IMG]

    Ar fluindo do intradorso para o

    extradorso e o turbilhonamento.


    Motores convencionais:

    Este tipo de motor utiliza-se basicamente da mesma tecnologia dos motores dos carros modernos, ou seja, o sistema quatro tempos, utilizando-se de um número variável de cilindros onde será gerada a energia necessária para movimentar a hélice que impulsionará o avião a frente. Uma mistura de ar e combustível, normalmente utilizado uma gasolina especial, é preparada no carburador e emitida para a câmara de combustão, dentro do cilindro, pela válvula de admissão, movimentando o pistão para baixo, e transferindo todo movimento para o eixo de manivelas, ligado a hélice. Após o pistão sobe e comprime a mistura, a qual receberá uma centelha de um dispositivo chamado vela, provocando uma combustão e um aumento da pressão da mistura e uma conseqüente expansão, forçando o pistão para baixo, após, os gases finais são expelidos pela válvula de escapamento, e o ciclo continua, para que o avião mantenha a força de tração.
    Devido ao avanço da tecnologia, alguns aviões a hélice utilizam um sistema que adiciona uma turbina, que será visto nos motores a reação, recebendo o nome de turbo-hélice. A figura abaixo mostra ama aeronave com tração a hélice.


    [​IMG]

    Uma aeronave modelo King Air servido de


    dois motores turbo-hélice.


    Quando a hélice da uma volta, o avião sofre um deslocamento, este é chamado de PASSO DA HÉLICE, onde pode ser fixo ou variável. Quando um avião está na descolagem, a frequência do motor em rpm pode aumentar, e em alguns casos dependendo do sistema do conjunto da hélice, o passo pode modificar.

    Motores a reação:



    Este tipo de motor funciona de acordo com a terceira lei de Newton, ação e reação, onde a ação se situa na expulsão dos gases para trás, provocando a reação do deslocamento do avião para frente. Os sistemas utilizados são os turbo-jato e turbo-fan, sendo este último mais moderno.

    O sistema em si, utiliza-se de um conjunto de pás na parte da frente, formando o primeiro compressor e a parte de traz, segundo compressor da turbina, e no meio contendo uma câmara de combustão, onde se dará a queima da mistura de ar comprimido com o combustível, normalmente querosene, que aumentará ainda mais a pressão dos gases originando uma saída dos mesmos muito forte. Neste caso, está presente a força de empuxo devido ao deslocamento dos gases. Abaixo pode ser visto o correto funcionamento de uma turbina.

    [​IMG]
    Turbina em funcionamento.

    Normalmente, as aeronaves maiores são servidas de dois, três ou quatro motores a reacção, atingindo grandes velocidades e voando em grandes altitudes. Devido a economia de combustível e ao avanço da tecnologia, os grandes jactos estão sendo dotados de não mais que duas grandes turbinas.


    3.4. PESO:

    O peso está relacionado com a força da gravidade, a qual atrai todos os corpos que estão no campo gravitacional terrestre. Não existe nenhuma forma de alterar esta força, então é preciso cada vez mais aperfeiçoar as aeronaves, para sempre respeitar as leis da natureza.
    O peso é um fator muito importante nas operações de pouso e decolagem, pois um avião muito pesado irá precisar de maior comprimento de pista para decolar, para conseguir velocidade suficiente visando a sustentação para anular o peso, sendo assim, aviões maiores são impedidos de operar em certos aeroportos. O mesmo acontece na aterrisagem, pois deve-se respeitar a lei da inércia.
     
    carlos.santos1 aprova isto.
  14. tmss-13

    tmss-13 Guest

    Muito bem.
     
    carlos.santos1 aprova isto.
  15. Mouro

    Mouro Principiante

    No processo de envelhecimento do ovo, o ar penetra através da casca, atingindo a clara. Esta perde o seu espessamento, permitindo que a gema se desloque para o lado.
    Aí a membrana vitelina, que separa a gema da clara se rompe, fazendo com que se misturem.
    Além disso, a entrada de ar acaba por favorecer a proliferação de germes, responsáveis pelo apodrecimento do ovo.

    Há um modo simples e prático de avaliar a idade do ovo, mesmo sem quebrá-lo.
    Basta imergir os ovos em água:

    Os velhos flutuam, justamente porque internamente aumentou a quantidade de ar.
    Vale também notar que o ovo velho tem sua casca mais lisa e com certo brilho, diferente da casca de ovo novo, que é áspera e fosca.

    A frescura dos ovos

    [​IMG]

    A frescura do ovo é factor muito importante.
    Um ovo castanho pode aparentar ser mais saudável do que um branco, ou vice-versa. Contudo, a cor da casca não é determinante para avaliar a sua frescura.
    Um ovo preparado para ser ingerido quente, frito, ou escaldado tem de ser mais fresco do que outro que seja misturado com outros ingredientes.

    Um ovo fresco não possui, praticamente, cheiro quando aberto.
    A clara, em um ovo fresco, surge translúcida, espessa e de forma firme.
    A gema é saliente, lisa e redonda.
    Se a gema for achatada e a clara fluída, é provável que o ovo não seja fresco.
    Estranhe, também, o aparecimento de manchas de sangue tanto no interior como no seu exterior.
    Nunca deve lavar o ovo em casca antes do uso.
    Antes de juntar a qualquer preparo, o ovo deve ser partido em uma tigelinha:
    Se o ovo sair da sua casca com a gema desfeita não deve ser utilizado, pois já está vencido.
    Mas, para reconhecer a frescura de um ovo antes de quebrar a casca, pode avaliar o tamanho da câmara de ar.
    Nos ovos existe sempre um pequeno espaço com ar no seu interior que vai crescendo à medida que este envelhece.
    Quanto mais fresco for o ovo, menor será o seu tamanho.
    Teste para verificar a frescura do ovo.

    Basta mergulhar o ovo em um recipiente (por exemplo um copo fundo) cheio de água salgada e fria (100-120 gr de sal por um litro de água).
    Resultado:
    O ovo permanece no fundo / O ovo está fresco
    A parte mais larga do ovo levanta ligeiramente / O ovo tem 3 a 5 dias.
    O ovo levanta até atingir a posição vertical / O ovo tem cerca de 3 semanas.
    O ovo eleva-se até à superfície como se estivesse vazio / Ovo muito retardado.
    Outro elemento que pode atestar a frescura de um ovo é a casca:
    Quando é fresco o ovo tem a casca opaca.
    Ao envelhecer fica com a casca ligeiramente brilhante.

    Antes de juntar a qualquer preparo, o ovo deve ser partido em uma tigelinha:

    Se o ovo sair da sua casca com a gema desfeita não deve ser utilizado, pois já está retardado.
    Mas, para reconhecer a frescura de um ovo antes de quebrar a casca, pode avaliar o tamanho da câmara de ar.
    Nos ovos existe sempre um pequeno espaço com ar no seu interior que vai crescendo à medida que este envelhece.
    Quanto mais fresco for o ovo, menos será o seu tamanho.

    Teste para verificar a frescura do ovo.

    Basta mergulhar o ovo em um recipiente (por exemplo um copo fundo) cheio de água salgada e fria (100-120 gr de sal por um litro de água).
    Resultado:

    O ovo permanece no fundo / O ovo está fresco
    A parte mais larga do ovo levanta ligeiramente / O ovo tem 3 a 5 dias.
    O ovo levanta até atingir a posição vertical / O ovo tem cerca de 3 semanas.
    O ovo eleva-se até à superfície como se estivesse vazio / Ovo muito retardado.
    Outro elemento que pode atestar a frescura de um ovo é a casca:

    Quando é fresco o ovo tem a casca opaca.
    Ao envelhecer fica com a casca ligeiramente brilhante.
     
    carlos.santos1 e feiticeira1 aprovam isto.
  16. tmss-13

    tmss-13 Guest

    ;) E esta??
     
    carlos.santos1 aprova isto.
  17. Mouro

    Mouro Principiante


    Mapa-múndi babilônio
    O mapa do mundo mais antigo conhecido é o Imago Mundi de cerca de 600 AC, da Mesopotâmia.1 O mapa, reconstruído por Eckhard Unger mostra a Babilônia no Eufrates, envolto num território circular mostrando a Assíria, Arménia e várias cidades, por sua vez rodeadas por um rio (Oceano), com sete ilhas dispostas em seu redor, formando uma estrela de sete pontas. Os textos sobreviventes mencionam sete regiões para lá do oceano.
     
    carlos.santos1 e feiticeira1 aprovam isto.
  18. Paul Farmer

    Paul Farmer Lenda-viva

    Mouro,

    Pareces estar pro dentro de todos os assuntos...;)
     
    carlos.santos1 aprova isto.
  19. carlos.santos1

    carlos.santos1 Lenda-viva

    Parabéns mouro pela sua resposta bem detalhada à pergunta imposta, agora há que formular umas perguntinhas de ulilidade pública também;)Obrigado pelas respostas precisas e acertadas:)
     
  20. soraiamachado

    soraiamachado Lenda-viva

    Parabéns pelas vossas respostas e pesquisas, realmente tem coisas muito interessantes para se aprender!
     
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