Aventura Na Quinta

Discussão em 'Arquivo: vários' iniciada por Davidoliveira1979, 28 Março 2017.

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  1. aipmilo

    aipmilo Lenda-viva

    Eu encontrei 13 mistérios:
    1 – A consciência

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    Esse é o tipo de mistério que quanto mais você pensar, mais a sua mente vai longe… Bem, a pergunta é, o que é a mente? Cientistas, filósofos, psicólogos e, até mesmo, os psicólogos de esquina, se perguntam o que há na mente de cada um, de facto, ela realmente existe? Caso sim, onde e qual é o papel que o cérebro tem realmente? Como é possível estudar algo tão subjetivo como a consciência e que, sem dúvida, é algo tão determinante para nossa realidade?
    2 – Nossa personalidade vem do cérebro?

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    Essa é uma questão muito antiga: a gente nasce ou desenvolve a personalidade? Isso se refere à personalidade e, em geral, a forma de ser de cada um. São nossos genes, por exemplo, o que determina se seremos atléticos ou inteligentes ou o que gostamos de comer ao jantar? Ou isso é algo que se desenvolve a partir dos nossos costumes e experiências.
    3 – Por que podemos mudar?

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    Mais especificamente, como podemos controlar os nossos movimentos com tanta precisão? Considerando que o cérebro humano leva cerca de um décimo de segundo para processar o que vê, mais o tempo que leva para decidir o que fazer e sincronizá-lo com o ambiente em que nos encontramos. Se pensamos em tocar um instrumento ou praticar um desporto, todos os estímulos que o cérebro recebe durante o processamento e executa a ação, soa como algo impossível. No entanto, isso acontece.
    4 – Como percebemos o tempo?

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    Se ficar à frente do espelho e olhar para seu olho direito e, em seguida, rapidamente para o esquerdo, você não conseguirá ver o movimento, é como se o cérebro editasse essa transição. Então, quanto tempo passou e como o cérebro percebe isso?
    5 – Como é possível imaginar o futuro?

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    É nosso próprio simulador pessoal, onde passamos os possíveis problemas, cenários e soluções que poderíamos aplicar, como podemos imaginar isso? É possível determinar comportamentos explícitos, porque normalmente funcionam por causa e efeito, mas a emulação mental de algo que ainda nem vivemos é um grande mistério para os estudiosos do cérebro humano.
    6 – Será que temos livre arbítrio?

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    Existe destino ou somo nós que controlamos o curso de nossas vidas? Em ambos casos: como podemos garantir que sejamos nós quem escolhe? Existem muitas coisas que acontecem involuntariamente, embora seja possível evitar que outras coisas aconteçam, a maioria de nossas ações são realizadas sem nem pensarmos sobre isso.
    7 – O que é inteligência?

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    Sabemos que existem muitos tipos de inteligência e níveis da mesma, mas não sabemos o que é, biologicamente, a inteligência. Por exemplo, como é possível que milhões de neurónios se unam e trabalhem só para que consiga encontrar o caminho mais fácil para resolver um problema? Ou até mesmo para descobrir quem é o assassino antes que o filme revele.
    8 – Percepção

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    Mais especificamente, como é que o cérebro organiza a percepção? Pois já sabemos que nossos sentidos nos dão a percepção em si, mas como é possível ver a cor vermelha ou provar um pedaço de chocolate nos fazem sentir de certa maneira? Além disso, modifica nossa experiência, memória e reação.
    9 – Déjà vu

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    É uma sensação de “já experimentamos isso antes”, mas, de acordo com nossas memórias não aconteceu, não está em nosso passado nem em nosso futuro, pois estamos passando por ele naquele instante. Esse é um dos enigmas para a neurociência, é muito difícil estudar pelo grau de subjetividade e natureza efémera.
    10 – Como podemos separar a realidade da imaginação?

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    Intimamente relacionada com a percepção e consciência, não se sabe ainda como é possível viver algo no espaço que chamamos “mente” e que nunca nos aconteceu, mas gera reações físicas e emocionais, que só seriam possíveis se estivessem acontecendo de verdade.
    11 – Sonhos

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    Existem muitas teorias que tentam explicar os sonhos, mas ainda não foi possível reunir provas objetivas sobre o motivo, o que ou como sonhamos.
    12 – Memória

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    O cérebro sofre uma mudança física sempre que você aprende algo novo. No entanto, não há nenhuma explicação sobre como podemos lembrar informações e eventos passados.
    13 – Música e seu efeito sobre nossas emoções

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    Há aspectos muito curiosos sobre a música em relação ao cérebro, em primeiro lugar, porque o cérebro humano reage a música, além de sentir a necessidade de mover o corpo? Por que isso não acontece com a maioria dos outros sentidos? Outra questão seria: por que ouvir certas músicas nos fazem sentir certas emoções? Às vezes, alguns que nunca tínhamos experimentado antes. As memórias também podem vir depois de ouvir sons que ouvimos no passado, e que nos transportam automaticamente para aquele momento.
     
    P___P___, Ana_Lu e * RosaDourada * aprovam isto.
  2. Davidoliveira1979

    Davidoliveira1979 Utilizador habitual

    Hoje vai ser a vanessarosa.

    Que venha esse desafio.
     
  3. secapipas

    secapipas Lenda-viva

    Olá boa noite:)
    aqui fica o resultado da minha pesquisa....


    O cérebro ainda é um grande mistério para a ciência



    Há muitas décadas, neurocientistas do mundo inteiro se dedicam a desvendar os mistérios do cérebro.
    O comandante do sistema nervoso central, no entanto, ainda guarda infinitos segredos. Ainda sabe-se muito pouco sobre o órgão, como, por exemplo, que determinadas regiões são responsáveis pelo controle de sentidos, como a visão, a audição e o olfato e que outras áreas respondem pelos movimentos automáticos e pelas emoções.
    Em pleno século 21, pouco se conhece a respeito dos mecanismos que regem o pensamento, a memória e a consciência. Em um de seus artigos sobre os fatos e os enigmas da humanidade, o físico brasileiro Marcelo Gleiser reconhece que o cérebro desafia não apenas a medicina, mas todos os ramos da ciência. Gleiser pondera que a compreensão do funcionamento de um único neurônio apresenta uma série de dificuldades, já que as células nervosas podem, aparentemente, tomar “decisões”, resolvendo quando transmitir ou não um determinado impulso. “Representações simplistas de um neurônio como um ente inerte que apenas dá passagem a sinais elétricos levam a modelos do cérebro que estão longe de corresponder ao seu funcionamento real”, especifica o cientista.
    É sabido, porém, que essa porção do sistema nervoso central gera substâncias que agem diretamente tanto em suas próprias estruturas quanto em todos os outros órgãos. Em resumo, tudo em nosso corpo passa e depende dos comandos cerebrais. “O cérebro tem células nervosas e produz hormônios importantes para a manutenção da vida. Podemos defini-lo como um regente.
    O coração, a respiração, o sistema nervoso autônomo — que regula os processos internos do nosso organismo —, tudo está sob o comando dele”, observa a neurologista Márcia Lorena Fagundes Chaves, membro do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia. As estruturas presentes no cérebro estão ligadas por circuitos e conexões que formam pequenas ou extensas redes acionadas por estímulos internos ou externos. “Quanto mais complexo é o estímulo, maior é o circuito acionado. Falar, por exemplo, é uma ação que movimenta várias áreas cerebrais. Até que o som saia da nossa boca, regiões da audição, do pensamento e memória, da movimentação da boca e outros sentidos são mobilizados em uma sequência.
    É fascinante”, considera a neurologista. Exames Inúmeros também são os problemas que podem atingir essa parte do sistema nervoso central. Para diagnosticar os distúrbios, os médicos se valem do exame neurológico, cujos principais componentes são a avaliação física e o histórico clínico do paciente. Especialistas ponderam que existe uma confusão bem comum na cabeça do público leigo. Uma análise neurológica diferencia-se de uma investigação psiquiátrica, já que essa última é baseada na avaliação do comportamento. Porém, os dois exames podem se sobrepor, porque um comportamento anormal gera, muitas vezes, alterações do estado físico do encéfalo. “A maneira como a perturbação vai atingir a vida da pessoa depende da região e da extensão do dano no cérebro”, explica o professor do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Li Li-Mim. Os distúrbios neurológicos tendem a causar dores nas costas, no pescoço e na cabeça, disfunções musculares, alteração na sensibilidade, problemas no sono e mudanças no estado de consciência. “Em termos de prevalência de doenças neurológicas graves, a epilepsia é a mais comum. As síndromes demenciais, que afetam a memória e o pensamento, também estão ficando cada dia mais frequentes, devido ao aumento da expectativa de vida da população.

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    Ana_Lu aprova isto.
  4. * RosaDourada *

    * RosaDourada * Board Administrator Team Farmerama PT

    Boa noite Fazendeiros,
    O cérebro é algo fascinante.
    Aguardamos então pela nova pergunta :)
     
  5. -VanessaRosa-

    -VanessaRosa- Lenda-viva

    Olá a todos!
    Neste desafio quero saber sobre a zona abissal e os seres que lá habitam...
     
    :[LIKA]: e Ana_Lu aprovam isto.
  6. * RosaDourada *

    * RosaDourada * Board Administrator Team Farmerama PT

    Bom dia -VanessaRosa-

    Boa pergunta :)
    Vamos guardar pelas respostas e aprender um pouco mais com a tua pergunta :)
    Um excelente dia para todos
     
  7. -louletana-

    -louletana- Lenda-viva

    Zona abissal​


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    As camadas da zona pelágica.​

    Estas regiões representam 42% dos fundos oceânicos, habitat onde vivem poucos seres vivos, em razão da pobreza de nutrientes e baixa temperatura. Nessas regiões é que se situam as fossas abissais que são regiões mais profundas ainda.Zona abissal ou abissopelágica é a camada da zona pelágica compreendida entre os 4.000 m de profundidade e o leito oceânico. Na biologia marinha, o termo se refere ao ecossistema situado na região mais profunda dos oceanos, ou planícies abissais, para além do assoalho oceânico, onde o leito oceânico situa-se a uma profundidade entre 7000 e 11000 metros, onde a luz do Sol jamais chega e a pressão chega a atingir 76 MPa.
    Os seres vivos que habitam este ecossistema chamam-se seres abissais e são dotados de adaptações especiais àquele ambiente. A ordem de peixes Lophiiformes é um exemplo de organismos abissais. Nesse ambiente pouco conhecido, vivem na completa escuridão, animais geralmente pequenos, muitos deles luminosos.
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    O Melanocetus johnsoni, um dos peixes abissais mais conhecidos na região abissal, possui um apêndice luminoso na cabeça


    A zona abissal corresponde a mais de 70% da biosfera do planeta, embora seja também uma das menos conhecidas. É a região mais profunda dos oceanos, localizada abaixo de dois mil metros de profundidade. Assim, além de possuir pressão extremamente alta, este ambiente se apresenta muito frio e também escuro.

    Em razão destas condições, muitos estudiosos acreditavam que a zona abissal era uma região inóspita. Entretanto, na atualidade, sabe-se que esta ideia não é verdadeira. Lá são encontrados alguns animais surpreendentes, extremamente adaptados a este ambiente, com uma variedade de estratégias para conquistarem sua sobrevivência. Olhos grandes, muito pequenos ou ausentes; e tamanho corporal pequeno são algumas delas.
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    Outras características se referem à própria dieta: como há poucas algas nestas regiões, a maioria dos animais abissais é carnívora. Como a disponibilidade de presas não é abundante, bocas enormes e estômago de grandes proporções, encontradas, por exemplo, no diabo-marinho ou peixe-pescador-das-profundezas (Linophryne arborifera), permitem que o animal devore indivíduos tão grandes ou até maiores que ele mesmo, podendo permanecer por muito tempo sem se alimentar novamente.

    Dentes afiados e entreabertos conferem melhor desempenho na hora de abocanhar a vítima e impedem que estas escapem de sua boca. O peixe-víbora-abissal (Chauliodus sloani) é um exemplar que contempla este caso. Já o peixe-ogro, Anoplogaster cornuta, se alimenta dos detritos encontrados pelo caminho...

    A bioluminescência, que é a capacidade de emitir luz, é outra estratégia. Tal ornamentação facilita a atração de presas e também de parceiros reprodutivos em potencial. O diabo-marinho, o peixe-víbora-abissal, o machado-de-prata (Argyropelecus hemigymnus) e a lula-vampiro (Vampyroteuthis infernalis) são alguns representantes que possuem esta adaptação.

    Falando em reprodução, indivíduos de algumas espécies, como os Gonostoma gracile, possuem um modo de vida surpreendente: ora se apresentam com sexo feminino, ora, sexo masculino. Outros são hermafroditos e se autofecundam.

    Talvez o caso mais surpreendente de todos seja o que acontece com o macho de Melanocetus johnsonii. Este, morfologicamente bem menor que a fêmea, fixa-se no corpo desta e passa a compartilhar até mesmo de sua corrente sanguínea, aproveitando-se de seus nutrientes, já que nasce sem sistema digestivo. Com o tempo, degenera-se, restando apenas suas gônadas. Estas liberam espermatozoides quando a fêmea está apta, fecundando-a.

    Instigante, não?
     
    -VanessaRosa- aprova isto.
  8. Ana_Lu

    Ana_Lu Veterano

    Bom diaaaaaaaaaaaaaaaa
    Espero que estejam todos bem!!!
    Quero dar os Parabéns a todas as pesquisas sobre os Mistérios do Cérebro! Vocês são demais!!!!
    Respondendo a Lindaaaaaaaaaaaaa Vanessa, e complementando a resposta da Louletana, trago meu resumo:

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    A zona abissal corresponde a mais de 70% da biosfera do planeta, embora seja também uma das menos conhecidas. É a região mais profunda dos oceanos, localizada abaixo de dois mil metros de profundidade. Assim, além de possuir pressão extremamente alta, este ambiente se apresenta muito frio e também escuro
    que abriga milhares de espécies peculiares. Essas criaturas são conhecidas como “peixes abissais” e são muito curiosos, quando não fascinantes, apesar da aparência estranha e, muitas vezes, terrível. Biólogos e cientistas afirmam que muitos desses seres marinhos ainda são desconhecidos pelo homem. Estipula-se que temos conhecimento de apenas 20% das formas de vida dos oceanos. Alguns vivem a cerca de cinco mil metros de profundidade, em fendas e rochedos. No entanto, de tempos em tempos, emerge uma nova espécie a dar-nos o ar da sua graça.
    Geralmente, a aparência das criaturas abissais é atípica. Isso se dá por causa da adaptação física a que foram submetidas a fim de sobreviver às difíceis condições nos ambientes inóspitos dos abismos marinhos, desenvolvendo formas quase aterradoras.
    Esses animais desenvolveram, também, técnicas e capacidades interessantes. Por causa da escuridão, da ausência de algas e outros peixes nessas regiões, sua busca por alimento torna-se uma das maiores sagas marinhas pela sobrevivência. Algumas delas possuem grandes capacidades sensoriais, sendo capazes de identificar a presa na mais profunda escuridão. Outras espécies possuem bocas colossais com uma abertura duas vezes maior do que o próprio tamanho. Outras produzem sua própria luz para atrair as presas por meio de um processo chamado bioluminescência. Para reproduzirem-se, muitas conseguem amadurecer como machos e, após um período, como fêmeas. A característica hermafrodita dribla a falta de parceiros. O distinto habitat também influencia as cores desses peixes - geralmente marrons, cinzas e negros.
    Excelente quarta-feira para todos!!!!

    :)
     
    -VanessaRosa- aprova isto.
  9. aipmilo

    aipmilo Lenda-viva

    Aqui fica o resultado da minha pesquisa:

    A zona abissal corresponde a mais de 70% da biosfera do planeta, embora seja também uma das menos conhecidas. É a região mais profunda dos oceanos, localizada abaixo de dois mil metros de profundidade. Assim, além de possuir pressão extremamente alta, este ambiente se apresenta muito frio e também escuro.
    Em razão destas condições, muitos estudiosos acreditavam que a zona abissal era uma região inóspita. Entretanto, na atualidade, sabe-se que esta ideia não é verdadeira. Lá são encontrados alguns animais surpreendentes, extremamente adaptados a este ambiente, com uma variedade de estratégias para conquistarem sua sobrevivência. Olhos grandes, muito pequenos ou ausentes; e tamanho corporal pequeno são algumas delas.
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    Outras características se referem à própria dieta: como há poucas algas nestas regiões, a maioria dos animais abissais é carnívora. Como a disponibilidade de presas não é abundante, bocas enormes e estômago de grandes proporções, encontradas, por exemplo, no diabo-marinho ou peixe-pescador-das-profundezas (Linophryne arborifera), permitem que o animal devore indivíduos tão grandes ou até maiores que ele mesmo, podendo permanecer por muito tempo sem se alimentar novamente.
    Dentes afiados e entreabertos conferem melhor desempenho na hora de abocanhar a vítima e impedem que estas escapem de sua boca. O peixe-víbora-abissal (Chauliodus sloani) é um exemplar que contempla este caso. Já o peixe-ogro, Anoplogaster cornuta, se alimenta dos detritos encontrados pelo caminho...
    A bioluminescência, que é a capacidade de emitir luz, é outra estratégia. Tal ornamentação facilita a atração de presas e também de parceiros reprodutivos em potencial. O diabo-marinho, o peixe-víbora-abissal, o machado-de-prata (Argyropelecus hemigymnus) e a lula-vampiro (Vampyroteuthis infernalis) são alguns representantes que possuem esta adaptação.
    Falando em reprodução, indivíduos de algumas espécies, como os Gonostoma gracile, possuem um modo de vida surpreendente: ora se apresentam com sexo feminino, ora, sexo masculino. Outros são hermafroditos e se autofecundam.
    Talvez o caso mais surpreendente de todos seja o que acontece com o macho de Melanocetus johnsonii. Este, morfologicamente bem menor que a fêmea, fixa-se no corpo desta e passa a compartilhar até mesmo de sua corrente sanguínea, aproveitando-se de seus nutrientes, já que nasce sem sistema digestivo. Com o tempo, degenera-se, restando apenas suas gónadas. Estas liberam espermatozóides quando a fêmea está apta, fecundando-a.
     
    -VanessaRosa- aprova isto.
  10. titam78

    titam78 Autor activo

    boa tarde a todos.


    Zona abissal ou abissopelágica é a camada da zona pelágica compreendida entre os 4.000 m de profundidade e o leito oceânico. Na biologia marinha, o termo se refere ao ecossistema situado na região mais profunda dos oceanos, ou planícies abissais, para além do assoalho oceânico, onde o leito oceânico situa-se a uma profundidade entre 7000 e 11000 metros,[1] onde a luz do Sol jamais chega e a pressão chega a atingir 76 MPa.
    Estas regiões representam 42% dos fundos oceânicos, habitat onde vivem poucos seres vivos, em razão da pobreza de nutrientes e baixa temperatura. Nessas regiões é que se situam as fossas abissais que são regiões mais profundas ainda.
    Os seres vivos que habitam este ecossistema chamam-se seres abissais e são dotados de adaptações especiais àquele ambiente. A ordem de peixes Lophiiformes é um exemplo de organismos abissais. Nesse ambiente pouco conhecido, vivem na completa escuridão, animais geralmente pequenos, muitos deles luminosos.

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    Peixe Ogro Se existe um peixe que mais parece um monstro alienígena, ei-lo. É o peixe ogro, uma espécie da família “Anoplogastridae” que vive em águas tropicais dos oceanos Pacífico e Atlântico, a mais de cinco mil metros de profundidade. Sua principal característica são os dentes caninos, os maiores encontrados nas espécies de peixes. O peixe ogro é um peixe muito pequeno, um dos menores dos oceanos, porém robusto. Sua aparência tenebrosa se deve aos dentes, olhos enormes e espinhos na cabeça. No entanto, são tidos como peixes inofensivos.

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    Stargazer Este tipo de peixe também pode ser encontrado em águas rasas. Pertence à família “Uranoscopidae”, dividida em oito tipos diferentes. Além do aspecto bizarro, eles são venenosos e algumas espécies podem causar choques elétricos.


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    Oarfish O Oarfish é uma das espécies mais estranhas já encontradas nos oceanos. É um dos maiores peixes que existem e tem o formato de uma lâmina. Mas sua característica mais estranha é que ele também nada na vertical.


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    Tamboril Com uma cabeça desproporcional ao corpo, possui afiadíssimos dentes e uma estranha antena no alto da cabeça, utilizada para o ataque, parecida com uma varinha de pesca. Por isso também é conhecido como peixe pescador. Ele abocanha suas vítimas utilizando-se do processo de bioluminescência, emitindo luz para atraí-las. Uma de suas principais características é seu poder de camuflagem. Ele se esconde junto ao fundo do oceano e fica praticamente invisível à espera das presas.

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    Caranguejo-aranha gigante Também conhecido como aranha do mar, é um dos mais gigantescos animais abissais. Muito encontrado na costa japonesa, o caranguejo-aranha gigante, quando com as patas esticadas, pode atingir até quatro metros e pesar 20 quilos.

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    Peixe-dragão Encontrados nos oceanos Índico e Pacífico, esses peixes são predadores muito competentes por possuírem diversos espinhos dorsais e peitorais, com os quais prendem suas vítimas, engolindo-as por inteiro. Esses espinhos também têm glândulas que armazenam veneno.

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    Carambola-do-mar Este pequeno ser abissal possui um aspecto gelatinoso e transparente. Tem dois longos tentáculos que usa para a captura de alimentos.

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    Quimera Este peixe é parente dos tubarões e das raias. É considerado uma das espécies mais antigas de seres marinhos. Possui o maxilar junto ao crânio, o que lhe dá um aspecto desagradável. Os machos têm cinco barbatanas e um espinho ligado a uma glândula venenosa. Nadam em águas frias.

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    Dragão marinho Parente do cavalo-marinho, essa estranha forma de vida abissal possui uma estética mais fantástica do que assustadora, diferente dos seus colegas. Todo o seu pequeno corpo carrega o que parecem folhas, dando-lhe um visual muito artístico quando se move. É mais comum nas águas da Austrália e suas cores vivas o fazem uma exceção entre as criaturas escuras que por lá vivem. Essas cores também servem como camuflagem para a própria proteção.


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    Enguia pelicano A principal característica desse gênero de enguia é sua boca imensa, que lembra a de um pelicano. Sua mordida é extremamente potente e é um dos maiores predadores dos mares profundos.

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    Hatchetfish Este peixe é um dos mais estranhos da zona abissal. Encontra-se principalmente em águas sul-americanas. É um peixe bem pequeno, mas seus olhos esbugalhados no alto da cabeça lhe dão um ar demente e horrível.

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    Pepino do mar Essas criaturas invertebradas são invulgares formas de vida. Compridas e vultosas, rastejam pelo chão marinho. Também fazem uso da camuflagem para ataque ou proteção. Na culinária oriental, são consideradas iguarias. Alimentam-se de detritos orgânicos encontrados no fundo do oceano.

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    Lula-colossal É a maior espécie de lula já encontrada. Um exemplar foi capturado na Antártida, em 2007, medindo 10 metros e pesando quase 500 quilos. Este tipo de lula vive a entre 1000 e 2500 metros de profundidade.


    A enigmática zona abissal abriga uma fascinante parte da fauna marítima. Há milhares de outras espécies de seres abissais, e muitas delas ainda não conhecemos. E, a cada dia, fica claro que sabemos mais sobre a superfície da lua do que sobre os mistérios das profundezas dos oceanos.
     
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  11. secapipas

    secapipas Lenda-viva

    Olá boa tarde!:)
    Deixo a minha pesquisa...

    A zona abissal corresponde a mais de 70% da biosfera do planeta, embora seja também uma das menos conhecidas. É a região mais profunda dos oceanos, localizada abaixo de dois mil metros de profundidade. Assim, além de possuir pressão extremamente alta, este ambiente se apresenta muito frio e também escuro.

    Em razão destas condições, muitos estudiosos acreditavam que a zona abissal era uma região inóspita. Entretanto, na atualidade, sabe-se que esta ideia não é verdadeira. Lá são encontrados alguns animais surpreendentes, extremamente adaptados a este ambiente, com uma variedade de estratégias para conquistarem sua sobrevivência. Olhos grandes, muito pequenos ou ausentes; e tamanho corporal pequeno são algumas delas.

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    Outras características se referem à própria dieta: como há poucas algas nestas regiões, a maioria dos animais abissais é carnívora. Como a disponibilidade de presas não é abundante, bocas enormes e estômago de grandes proporções, encontradas, por exemplo, no diabo-marinho ou peixe-pescador-das-profundezas (Linophryne arborifera), permitem que o animal devore indivíduos tão grandes ou até maiores que ele mesmo, podendo permanecer por muito tempo sem se alimentar novamente.

    Dentes afiados e entreabertos conferem melhor desempenho na hora de abocanhar a vítima e impedem que estas escapem de sua boca. O peixe-víbora-abissal (Chauliodus sloani) é um exemplar que contempla este caso. Já o peixe-ogro, Anoplogaster cornuta, se alimenta dos detritos encontrados pelo caminho...


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    -VanessaRosa- aprova isto.
  12. @aaaaaaline

    @aaaaaaline Guest

    Mais uma pergunta muito interessante :) Boas pesquisas a todos;)
     
    -VanessaRosa- aprova isto.
  13. Davidoliveira1979

    Davidoliveira1979 Utilizador habitual

    Hoje será a vez da aipmilo.
     
  14. feiticeira1

    feiticeira1 Lenda-viva

    Olá boa noite!:)
    Aqui deixo o resultado da minha pesquisa, que passo a citar:


    "Zona abissal ou abissopelágica é a camada da zona pelágica compreendida entre os 4.000 m de profundidade e o leito oceânico. Na biologia marinha, o termo se refere ao ecossistema situado na região mais profunda dos oceanos, ou planícies abissais, para além do assoalho oceânico, onde o leito oceânico situa-se a uma profundidade entre 7000 e 11000 metros, onde a luz do Sol jamais chega e a pressão é muito acentuada."


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    -VanessaRosa- aprova isto.
  15. _francyptc_

    _francyptc_ Lenda-viva

    Ótimas informações por aqui :D
     
  16. Davidoliveira1979

    Davidoliveira1979 Utilizador habitual

    Agora vamos ver o que nos traz a Rosadourada.
     
  17. _francyptc_

    _francyptc_ Lenda-viva

  18. * RosaDourada *

    * RosaDourada * Board Administrator Team Farmerama PT

    Boa noite,
    Por hoje, gostava apenas que me mostrassem duas plantas raras do nosso lindo planeta.
     
  19. -louletana-

    -louletana- Lenda-viva

    Boa noite

    Entre as muitas que encontrei escolhi estas pela sua beleza e raridade, mas quando se trata de flores....

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    Impatiens argutaé uma planta do Nepal que não é provável encontrar nos viveiros.

    Impatiens arguta é uma espécie perene vigorosa que se arrasta e sobe 2-3 pés em todas as direcções. Parece fantástico em um plantador de suspensão, onde os seus rebentos e folhas abundantes exuberantes pode derramar sobre as bordas. As flores aparecem praticamente o ano todo! Estas são flores realmente exóticas, diferentes de qualquer outra. Esta é uma espécie de verdade, não um híbrido cultivado.

    Surreal … Sublime … De outro mundo …

    Apenas algumas das palavras que descrevem o Puya turquesa.
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    A Puya Turquesa ( P. berteroniana ) é uma bromélia terrestre das montanhas do Chile. Ele forma uma roseta de folhas verde-prateado sobre 3-4 pés de altura e largura. Ao longo dos anos, ele forma uma grande colônia de ramificações. As hastes florais próprios são suaves, e as flores são suave como seda. Aves gostam de se sentar nas pontas para fora apontadores e beber o néctar das flores!
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    Ao contrário das Bromélias vivem em árvores, o Puya cresce no solo, e pode ser tratada tanto como um cacto ou suculenta.
    A Puya Turquesa ( P. berteroniana ) é uma bromélia terrestre das montanhas do Chile. Ele forma uma roseta de folhas verde-prateado sobre 3-4 pés de altura e largura. Ao longo dos anos, ele forma uma grande colônia de ramificações. As hastes florais próprios são suaves, e as flores são suave como seda. Aves gostam de se sentar nas pontas para fora apontadores e beber o néctar das flores!

    Ao contrário das Bromélias vivem em árvores, o Puya cresce no solo, e pode ser tratada tanto como um cacto ou suculenta.

    Mistificadora e bonita[​IMG]
    “Dogwood Magic” (Cornus florida subespécie urbiniana)
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    Entre os organismos fotografados está também a Welwitschia mirabilis, de 2000 anos de idade, uma das plantas mais raras do mundo.​
     
    Última edição: 28 Julho 2017
  20. :[LIKA]:

    :[LIKA]: Lenda-viva

    Boas pesquisas a todos;)
     
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