Aventura Na Quinta

Discussão em 'Arquivo: vários' iniciada por Davidoliveira1979, 28 Março 2017.

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  1. aipmilo

    aipmilo Lenda-viva

    A importância da Reciclagem….

    Todos os dias nós produzimos uma grande quantidade de resíduos, muitos desses resíduos podem ser reaproveitados, isto é, reciclados…
    A reciclagem é muito importante, pois permite:
    • a reutilização de vidro, papel e metal (do velho se faz novo – Ciclo interminável);
    • reduzir a quantidade de resíduos a depositar em aterros – nós produzimos muito resíduos. Temos que ter uma atitude que permita reduzir essa quantidade excessiva de resíduos que causa graves problemas de poluição nos rios, nos oceanos, nos solos e o no ar;
    • diminuir o consumo de matérias-primas;
    • diminuir o consumo de energia;
    – O papel tem origem na celulose dos vegetais, nomeadamente o eucalipto, o pinheiro e a acácia. Por cada tonelada de papel reciclada evita-se o abate de 20 árvores, economiza-se 71% de energia eléctrica, 90% de água e 74% de poluição do ar.
    – O plástico apresenta um tempo médio de decomposição entre os 200 e os 500 anos (dependendo da sua constituição química). Acrescendo ainda o facto da grande maioria dos plásticos serem fabricados a partir do petróleo, que é altamente tóxico e poluente, é imperativa a aposta na sua reciclagem.

    Poluição dos oceanos

    Um estudo, publicado na revista Nature Geoscience, revela que mensalmente chegam aos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico 90 mil toneladas de hidrocarbonetos poluentes, vindos da atmosfera. Esse valor é quatro vezes superior ao volume derramado no acidente de 2010 na plataforma Deepwater Horizon no Golfo do México, considerado como o pior derrame na história.
    “Hidrocarbonetos aromáticos, assim como outros compostos aromáticos são poluentes presentes em abundância no ambiente. Além disso, são um componente de carbono orgânico que, até agora, ainda não foi estudado em termos de correntes oceânicas e atmosféricas”, explica Jordi Dachs, investigador no Instituto de Diagnóstico Ambiental e Estudos da Água, em Barcelona.
    Os resultados do trabalho baseiam-se em amostras de ar (em gás e aerossóis), bem como amostras de chuva e amostras recolhidas na superfície dos oceanos. Uma vez isolados, os compostos orgânicos foram medidos, quantificados, e, dependendo nas concentrações registadas, foram feitos os cálculos de correntes da atmosfera para o oceano, e da troca entre a atmosfera e a água.
    Os cientistas sublinham que a longo termo os poluentes podem afetar a vida oceânica devido à sua toxicidade, e porque causam alterações na formação de aerossóis na atmosfera marítima, afetando, entre outros, os ciclos de formação de nuvens.
    O próximo passo na pesquisa será fazer uma caracterização mais detalhada do como os poluentes circulam nos oceanos e do seu impacto em seres vivos específicos.
    – Os metais são obtidos a partir dos elementos presentes na terra que fazem parte dos recursos não renováveis. O alumínio demora cerca de 500 anos para se decompor, sendo, por isso, necessária a sua reciclagem. – O vidro é fabricado a partir de areia, calcário, soda cáustica e cacos de vidro. Por cada tonelada de vidro reciclado economiza-se cerca de1300 kg de areia, diminui-se a poluição atmosférica e hídrica. – As pilhas e acumuladores contêm inúmeros materiais tóxicos e perigosos que podem provocar poluição ao nível dos solos e das águas subterrâneas, podendo ainda provocar no homem doenças gravíssimas, como o cancro. Como tal, ao reciclar as pilhas estamos a recuperar compostos químicos que podem voltar a ser utilizados no fabrico de novos materiais.
     
  2. :[LIKA]:

    :[LIKA]: Lenda-viva

    Passando para ver os desafios ;)
     
  3. -louletana-

    -louletana- Lenda-viva

    Reciclagem

    Introdução (significado)
    Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificaram os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra.

    Importância e vantagens da reciclagem
    A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONGs estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo.
    No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção.
    Outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.
    Muitos materiais como, por exemplo, o alumínio pode ser reciclado com um nível de reaproveitamento de quase 100%. Derretido, ele retorna para as linhas de produção das indústrias de embalagens, reduzindo os custos para as empresas.
    Muitas campanhas educativas têm despertado a atenção para o problema do lixo nas grandes cidades. Cada vez mais, os centros urbanos, com grande crescimento populacional, têm encontrado dificuldades em conseguir locais para instalarem depósitos de lixo. Portanto, a reciclagem apresenta-se como uma solução viável economicamente, além de ser ambientalmente correta. Nas escolas, muitos alunos são orientados pelos professores a separarem o lixo em suas residências. Outro dado interessante é que já é comum nos grandes condomínios a reciclagem do lixo.

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    Símbolos da reciclagem por material
    Assim como nas cidades, na zona rural a reciclagem também acontece. O lixo orgânico é utilizado na fabricação de adubo orgânico para ser utilizado na agricultura.
    Como podemos observar, se o homem souber utilizar os recursos da natureza, poderemos ter, muito em breve, um mundo mais limpo e mais desenvolvido. Desta forma, poderemos conquistar o tão sonhado desenvolvimento sustentável do planeta.
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    Sacolas feitas com papel reciclável

    Exemplos de Produtos Recicláveis
    - Vidro: potes de alimentos (azeitonas, milho, requeijão, etc.), garrafas, frascos de medicamentos, cacos de vidro.
    - Papel: jornais, revistas, folhetos, caixas de papelão, embalagens de papel.
    - Metal: latas de alumínio, latas de aço, pregos, tampas, tubos de pasta, cobre, alumínio.
    - Plástico: potes de plástico, garrafas PET, sacos plásticos, embalagens e sacolas de supermercado.
    - Embalagens longa vida: de leite, de tomate, de sucos, etc.

    Reciclagem é a atividade de recuperação e revalorização da matéria-prima descartada, que se transforma em um novo produto, retornando ao ciclo de produção.
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    Organizada e respeitada, a reciclagem tem tudo para ser uma gigante geradora de renda
    O símbolo da reciclagem é formado por três setas, fazendo referência a um ciclo: a primeira seta representa a indústria, que fabrica um produto; a segunda faz menção ao consumidor, que consome este produto; a terceira seta representa o retorno do produto ao ciclo produtivo, revalorizado por meio da reciclagem.
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    A reciclagem é uma atividade econômica com muitos benefícios ambientais, mas para que ocorra com eficiência, é necessário que três etapas aconteçam:
    Recuperação
    As embalagens e resíduos que descartamos todos os dias precisam de um destino correto para que sejam tratados como matéria-prima na fabricação de novos produtos. É fundamental separar os resíduos sólidos dos orgânicos e dos sanitários. Dessa forma, os recicláveis não são contaminados e têm mais valor, viabilizando e barateando a reciclagem.
    Pense um pouco: compramos, usamos e descartamos continuamente. Precisamos ter responsabilidade sobre os produtos que adquirimos e principalmente sobre o destino que damos a eles, para que retornem a esse nosso ciclo infinito de consumo.
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    Muitos recicladores são forçados a dispensar resíduos pós-consumo contaminados, dando preferência aos resíduos pós-industriais, porque estes não foram contaminados em um descarte incorreto, portanto aptos a ser reciclados, se transformando em um produto de qualidade.
    Destinando corretamente para a coleta seletiva, todo o trabalho posterior é facilitado, pois a matéria-prima reciclável ainda precisa ser separada por tipo, por cor e por todos os critérios válidos para se manter a mais próxima possível da original. Após a triagem, os recicláveis ainda precisam ser prensados e enfardados para ocupar menos espaço e para que possam ser transportados.
    Revalorização
    Garrafas de plástico são moídas, voltando a ser grãos como a matéria-prima original do plástico. Papéis são triturados e misturados com água até se parecerem com pasta de celulose. Metais e vidros são derretidos, ficando prontos para fundição. A revalorização pode ser feita de muitas formas, de acordo com o material e a finalidade que se quer dar a ele.
    São processos industriais, que precisam de muitas toneladas de matéria-prima para viabilizar economicamente máquinas, equipamentos e profissionais.
    Transformação
    Com os materiais prontos, é possível fabricar um novo produto, fechando o ciclo da reciclagem.
    Então voltamos ao início
    Como indivíduos, precisamos nos envolver na etapa que nos compete, que é a separação dos nossos resíduos para a coleta seletiva, procedimento fundamental para a obtenção de um produto reciclado tão bom quanto o original. Se fizermos a separação eficaz em casa, no nosso trabalho, em nossa comunidade, temos os seguintes benefícios:
    – Uma quantidade menor de resíduos irá para aterros e lixões. Estes então terão seu tempo de vida aumentado;
    – Resíduos descartados corretamente não contaminam o solo e as águas;
    – Resíduos descartados corretamente ajudam na limpeza e higiene das cidades;
    – A coleta seletiva adequada facilita o processo, barateando o custo dos reciclados;
    – Reciclagem retarda a escassez de matérias-primas virgens;
    – Reciclagem economiza energia elétrica;
    – Reciclagem proporciona geração de riqueza;
    – Reciclagem propicia a geração de inúmeros empregos.


    Não se sabe ao certo quantas toneladas de lixo circulam ou estão depositadas no fundo dos oceanos, mas há várias estimativas. Outro estudo, coordenado por uma equipa do Instituto de Pesquisa Marítima da Universidade dos Açores e publicado na revista “Plos One”, em 2014, estima que anualmente vão parar aos mares 6,4 milhões de toneladas de lixo “com impactos não negligenciáveis no ambiente marinho”. Em perto de 600 observações com registo vídeo de 32 locais das águas do Atlântico Nordeste, Ártico e Mediterrâneo, os investigadores concluíram que os resíduos tanto se acumulam a profundidades de 35 metros no golfo de Lyon, como a 4500 metros no canhão de Cascais e quantificaram densidades de 30 mil detritos por quilómetro linear percor - rido na costa europeia. Uma campanha denominada “Açores entre Mares” desenvolvida este ano no arquipélago, permitiu recolher cerca de um milhão de toneladas de lixo marinho em 24 ações de limpeza subaquática e na orla costeira. “Entre o material recolhido predominavam os plásticos originários de terra, deitados fora pelas pessoas ou libertados por lixeiras que ainda não cumprem bem as regras, mas também de embarcações, já que passam cerca de 25 mil frotas transatlânticas na região”, esclarece Filipe Porteiro, diretor regional dos assuntos do Mar. Ao mar dos Açores também vão parar os plásticos partidos em mil pedaços oriundos do giro atlântico do nordeste (ver foco ao lado). “Não é possível estimar a quantida - de de plástico nos oceanos, uma vez que durante o processo de degradação, o plástico pode atingir dimensões microscópicas”, explica Paula Sobral, professora de ecologia marinha e poluição das águas na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, lembrando que há estudos que apontam para oito milhões e outros para 10 milhões de toneladas de lixo deitados ao mar em todo o mundo anualmente. A única coisa certa é que “97% do lixo encontrado é de plástico e maioritariamente microplásticos”, acrescenta a presidente da Associa- ção Portuguesa de Lixo Marinho e coordenadora do projeto Marlisco. Ou seja, “os resíduos são de dimensão tão pequena que as pessoas apenas veem 8% do que anda no mar e tem um tamanho igual ou superior à tampa de uma garrafa de água”. E o problema dos microplásticos é que “acabam por entrar na cadeia alimentar, podendo eventualmente atingir o homem”, alerta a investigadora. “Os mares europeus são produtivos, mas não são saudáveis nem limpos”, afirmou recentemente a Agência Europeia do Ambiente, com base num relatório que indica que por trás deste mau estado de saúde está o lixo marinho, mas também outras pressões humanas relacionadas com a poluição direta, a libertação de águas residuais e de químicos originários da agricultura e atividade industrial ou as extra- ções e explorações energéticas. Imagem captada pelo ROV da organização Oceana (esquerda) mostra um cabo de pesca enredado num coral no canhão de São Vicente, a sudoeste do Algarve. À direita, localização dos canhões da plataforma portuguesa Factos Descarga diária Todos os dias vão parar ao mar cerca de oito milhões de pedaços de lixo oriundo da atividade humana mundial, 80% com origem terrestre, estima o Programa das Nações Unidas para o Ambiente. Por cada quilómetro quadrado de superfície haverá 13 mil resíduos de plástico a flutuar Origem Esgotos urbanos e industriais, lixeiras ou aterros não selados, embarcações de pesca, lúdicas ou de carga, e a falta de cuidado cívico que leva as pessoas a largar o lixo em qualquer sítio em terra e borda fora no mar Ilhas de lixo São giros oceânicos que concentram uma ‘sopa de plástico’ flutuante. O mais conhecido é o remoinho subtropical do Pacífico, localizado entre a costa da Califórnia e o Havai. Mas há pelo menos mais quatro vórtices que prendem milhares de fragmentos de plástico em correntes circulares, um dos quais no mar dos Sargaços, a noroeste do arquipélago dos Açores Longevidade do lixo Longevidade do lixo
    Uma garrafa de plástico ou uma lata de cerveja podem levar mais de 100 anos a decompor-se; uma rede de pesca mais de 600 anos e uma beata de cigarro pelo menos uns cinco anos
     
    Última edição por moderador: 31 Maio 2017
  4. feiticeira1

    feiticeira1 Lenda-viva

    Olá boa noite!:)

    Reciclar é importante para poder reutilizar e assim cuidarmos do nosso meio ambiente e assegurar o futuro das gerações vindouras.
    Quanto às tonelas de lixo posso assegurar que são muitas...para cima de 140 mil toneladas!
     
  5. @aaaaaaline

    @aaaaaaline Guest

    Boa noite.

    Louletana, editei sua postagem pois estava com um link externo e não é permitido. Gostei muito da pesquisa, mas às vezes acontece de vir um link externo junto, quando se copia e cola o texto.

    Boas pesquisas a todos
     
  6. Ana_Lu

    Ana_Lu Veterano

    Boa noiteeeeeeeeeeeeee
    Realmente a reciclagem se faz necessária.
    Foram séculos esgotando as reservas e poluindo o meio ambiente.
    Temos o plástico que foi tão desordenadamente utilizado e que demora tanto para se decompor, que hoje, várias estratégias estão sendo utilizadas para coibir seu uso em demasia.
    O ser humano deve ponderar mais e mais sobre como consumir para não faltar e não mais poluir seu planeta.
    Não podemos esquecer de que ainda há gerações que necessitam viver e existir.
    Quanto aos oceanos, não temos como calcular o dano causado, nem quanto de impurezas e lixo existem neles.
    Conscientizar
    : eis o segredo para um futuro!
    Até amanhã.

    :)
     
  7. @aaaaaaline

    @aaaaaaline Guest

    Realmente é necessária uma conscientização de todos para podermos garantir um futuro melhor :)
     
  8. titam78

    titam78 Autor activo

    bom dia a todos e feliz dia das crianças para todos os que são adultos o suficiente para manter viva a criança que há em nós!!!!
    aqui apresento o resultado da minha pesquisa:


    A importância da Reciclagem….

    Todos os dias nós produzimos uma grande quantidade de resíduos, muitos desses resíduos podem ser reaproveitados, isto é, reciclados…
    A reciclagem é muito importante, pois permite:
    • a reutilização de vidro, papel e metal (do velho se faz novo – Ciclo interminável);
    • reduzir a quantidade de resíduos a depositar em aterros – nós produzimos muito resíduos. Temos que ter uma atitude que permita reduzir essa quantidade excessiva de resíduos que causa graves problemas de poluição nos rios, nos oceanos, nos solos e o no ar;
    • diminuir o consumo de matérias-primas;
    • diminuir o consumo de energia;
    – O papel tem origem na celulose dos vegetais, nomeadamente o eucalipto, o pinheiro e a acácia. Por cada tonelada de papel reciclada evita-se o abate de 20 árvores, economiza-se 71% de energia eléctrica, 90% de água e 74% de poluição do ar.
    – O plástico apresenta um tempo médio de decomposição entre os 200 e os 500 anos (dependendo da sua constituição química).
    Acrescendo ainda o facto da grande maioria dos plásticos serem fabricados a partir do petróleo, que é altamente tóxico e poluente, é imperativa a aposta na sua reciclagem.
    – Os metais são obtidos a partir dos elementos presentes na terra que fazem parte dos recursos não renováveis. O alumínio demora cerca de 500 anos para se decompor, sendo, por isso, necessária a sua reciclagem. – O vidro é fabricado a partir de areia, calcário, soda cáustica e cacos de vidro. Por cada tonelada de vidro reciclado economiza-se cerca de 1300 kg de areia, diminui-se a poluição atmosférica e hídrica. – As pilhas e acumuladores contêm inúmeros materiais tóxicos e perigosos que podem provocar poluição ao nível dos solos e das águas subterrâneas, podendo ainda provocar no homem doenças gravíssimas, como o cancro. Como tal, ao reciclar as pilhas estamos a recuperar compostos químicos que podem voltar a ser utilizados no fabrico de novos materiais.



    140 mil toneladas de resíduos nucleares ameaçam o ecossistema do Oceano Atlântico


    Cerca de 140 mil toneladas de resíduos nucleares estão ‘poluindo’ uma grande área do Atlântico e apesar da falta de agências internacionais para o problema, poderá ter consequências inesperadas para toda a região.
    De acordo com os dados disponíveis da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), estes resíduos foram submersos na chamada Fossa Atlântica por vários países europeus, incluindo o Reino Unido, Bélgica, França, Holanda, Alemanha, Suécia, Suíça e Itália, entre 1949 e 1982.
    Resíduos tóxicos em tambores de aço e concreto foram lançados em cerca de 30 locais diferentes da área do oceano.
    Segundo o jornal espanhol El Pais, os últimos tambores, lançados pela Holanda em 1982, encontram-se agora a 650 km da Galiza, enquanto que os resíduos nucleares submersos pelo Reino Unido em 1964 estão ainda mais perto da costa espanhola, a cerca de 200 km das Astúrias.
    O jornal observa que o estado de conservação atual dos recipientes é desconhecido. A situação geral está fora de controle, como o Conselho de Segurança Nuclear da Espanha, que apenas monitoriza a radioatividade e também como o lixo permanece fora das águas nacionais, são da responsabilidade das organizações internacionais.
    O Secretário Geral da Organização Marítima Internacional, disse por sua vez, que há alguns anos não considera o controle de resíduos tóxicos na Fossa Atlântico como política de uma “linha de prioridade” da entidade deste que a AIEA descreveu como resíduos de baixo nível.
    O jornal espanhol salienta que este caso é semelhante em alguns aspectos ao petroleiro Prestige, o maior desastre ambiental da Espanha nos últimos anos.
    O Prestige afundou há 11 anos ao largo da costa da Galiza e causou um derrame de 77 mil toneladas de combustível. Naquela época, o derramamento de óleo causou grandes danos aos ecossistemas e espécies marinhas da área.

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    * RosaDourada * aprova isto.
  9. * RosaDourada *

    * RosaDourada * Board Administrator Team Farmerama PT

    Bom dia,
    Que boas pesquisas temos aqui :)

    Um excelente dia para vocês
     
    titam78 aprova isto.
  10. Davidoliveira1979

    Davidoliveira1979 Utilizador habitual

    Vejam só o que vamos ter que trabalhar para conseguir dar a volta ao dilema... eu dou formação sobre Ambiente e recursos hídricos e quando falo sobre isto muita gente ainda desconhece a importância de reciclar e poupar agua.

    Desafio:No Brasil que tipo de plantação posso eu fazer nas terras? Será que é como Portugal?
     
  11. @aaaaaaline

    @aaaaaaline Guest

    Boa tarde.

    Aqui temos climas e terrenos diferentes, então temos variedades de cultivos. Dentre outros, temos como destaques o café, cana-de-açúcar, laranja, soja e milho.
     
  12. -VanessaRosa-

    -VanessaRosa- Lenda-viva

    Olá a todos! Vou deixar os principais cultivos de cada país...

    Brasil

    Café --> Quando o café chegou ao Brasil era considerado como uma planta ornamental.
    Em 1860 o café tornou-se definitivamente importante na economia brasileira, ao chegar à região de Campinas, no Estado de São Paulo. A partir deste fato, o café encontrou condições físicas favoráveis para o seu desenvolvimento, tais como: solo fértil, clima tropical de altitude, planalto ondulado.


    Cacau --> O cacau é um produto que nasceu no Brasil, sendo cultivado primeiramente na Amazônia e atingindo o sul da Bahia, onde encontrou condições favoráveis para o seu desenvolvimento, como clima quente e super úmido, solo espesso e fértil. Atualmente, a Bahia tem o cacau como o seu principal produto agrícola, sendo o maior Estado produtor de cacau do país. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de cacau, exportando principalmente para a Argentina, Estados Unidos, Europa e Japão.

    Cana-de-açúcar --> O Brasil é considerado o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, exportando principalmente para os Estados Unidos, Europa e Rússia.

    Soja --> A soja é um produto recente no Brasil, e nas últimas décadas tem se tornado importante na produção agrícola brasileira, e nas exportações. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, o primeiro é os Estados Unidos.

    Milho --> O milho é um produto que nasceu na América, e é muito conhecido no mundo todo. Mundialmente, os Estados Unidos é o maior produtor de milho, seguido da China e do Brasil.

    Trigo --> É o produto alimentício mais importado pelo Brasil.

    Arroz --> O Brasil é considerado um dos maiores produtores mundiais de arroz.

    Algodão --> No Brasil, o algodão começou a ser cultivado no período colonial. O Brasil ocupa a 6ª colocação dos maiores produtores mundiais de algodão, sendo superado pela China, Rússia, EUA, Índia e Paquistão.


    Portugal

    Os principais produtos agrícolas de Portugal são os cereais (trigo, cevada, milho e arroz), as batatas, as uvas (para produção de vinho), as azeitonas e os tomates.
    Portugal é um dos maiores exportadores mundiais de polpa de tomate e um importante exportador de vinhos, cujas receitas ajudam a financiar o custo das importações de trigo e carne.
    Mais de um terço do território nacional está coberto por florestas. A maior parte das áreas montanhosas presta-se à silvicultura e à produção de produtos como a cortiça, as resinas e as madeiras de pinho e eucalipto. O valor de mercado destes produtos tem vindo a aumentar pelo que o crescimento desta indústria tem sido uma constante.



     
  13. @aaaaaaline

    @aaaaaaline Guest

    É muito interessante conhecer a agricultura do Brasil :)
     
  14. -louletana-

    -louletana- Lenda-viva

    Boa noite.
    Ora vamos lá ver se desta vez eliminei todos os links externos. Estes malandros andam sempre a esconder-se

    Principais produtos da agricultura brasileira


    Café
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    Quando o café chegou ao Brasil era considerado como uma planta ornamental.
    Em 1860 o café tornou-se definitivamente importante na economia brasileira, ao chegar à região de Campinas, no Estado de São Paulo.
    A partir deste fato, o café encontrou condições físicas favoráveis para o seu desenvolvimento, tais como: solo fértil, clima tropical de altitude, planalto ondulado.
    Rapidamente, o café atingiu lotes a oeste do Estado, e posteriormente ocupou o Norte do PR, Sul de Minas e MS. O Brasil é considerado o maior produtor mundial de café.
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    Cacau
    O cacau é um produto que nasceu no Brasil, sendo cultivado primeiramente na Amazônia e atingindo o sul da Bahia, onde encontrou condições favoráveis para o seu desenvolviemento, como clima quente e superúmido, solo espesso e fértil.
    Atualmente, a Bahia tem o cacau como o seu principal produto agrícola, sendo o maior Estado produtor de cacau do país.
    O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de cacau, exportando principalmente para a Argentina, Estados Unidos, Europa e Japão.
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    Cana-de-açúcar
    A cana-de-açúcar chegou ao Brasil no século XVI através dos portugueses. Inicialmente, este produto era cultivado principalmente na Zona da Mata Nordestina e no Recôncavo Baiano.
    A cana-de-açúcar representa um importante produto na economia do Brasil.
    Em 1930, o cultivo de cana-de-açúcar atingiu o Estado de São Paulo, que logo tornou-se o maior produtor brasileiro de cana.
    O Brasil é considerado o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, exportando principalmente para os Estados Unidos, Europa e Rússia.
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    Ultimamente, houve um crescimento do investimento na mecanização da cultura de cana, pois esta técnica traz vantagens econômicas e ambientais, porém o número de trabalhadores da indústria canavieira deve sofrer uma drástica redução.

    Soja
    A soja é um produto recente no Brasil, e nas últimas décadas tem se tornado importante na produção agrícola brasileira, e nas exportações.
    No Brasil, as regiões Sul e Sudeste são as principais produtoras de soja, sendo o Rio Grande do Sul o maior produtor brasileiro.
    O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, o primeiro é os Estados Unidos.
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    Milho
    O milho é um produto que nasceu na América, e é muito conhecido no mundo todo. No Brasil, a sua cultura está presente em todos os Estados, sendo o Paraná o principal produtor de milho.
    Mundialmente, os Estados Unidos é o maior produtor de milho, seguido da China e do Brasil.
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    Trigo
    É o produto alimentício mais importado pelo Brasil. Em 1993 foram 5,0 milhões de toneladas de trigo importado para o Brasil, pois o consumo interno foi de 7,2 milhões de toneladas e a produção interna foi de 2,3 milhões de toneladas.
    No Brasil, o maior produtor de trigo é o Estado do Paraná, seguido do Rio Grande do Sul.
    Arroz
    No Brasil encontramos a cultura de arroz em todos os estados, sendo o Rio Grande do Sul o maior produtor brasileiro, seguido de Minas Gerais e Goiás.
    O Brasil é considerado um dos maiores produtores mundiais de arroz.
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    Algodão
    No Brasil, o algodão começou a ser cultivado no período colonial.
    O Brasil ocupa a 6ª colocação dos maiores produtores mundiais de algodão, sendo superado pela China, Rússia, EUA, Índia e Paquistão.
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    Em Portugal

    Principais produções
    Os cereais estiveram desde sempre num lugar de destaque na dieta alimentar da população em geral, e dos portugueses em particular.
    O trigo é o cereal com maior representatividade (38%), seguindo-se o milho (27%) e a aveia (14%)., em 1999.
    O Alentejo concentrava mais de metade da área destinada aos cereais. O trigo, a cevada, a aveia, entre outros, ocupavam, nesta região, mais de 80% do total das áreas semeadas no território nacional. Por outro lado, Trás-os-Montes e a Beira Interior tinham o predomínio do centeio, representando cerca de 88,7% do total das áreas ocupadas por este cereal. Quanto ao arroz, a sua produção concentravam-se no Alentejo, no Ribatejo e Oeste e na Beira Litoral.
    O trigo
    O clima temperado mediterrâneo e continental é o mais apropriado para o trigo. Este cereal de Outono/Inverno necessita de uma estação fresca e húmida durante a germinação e o crescimento, e de uma estação quente e seca durante a maturação. É um cereal essencialmente de sequeiro (apesar da existência de espécies de regadio) que exige solos férteis e profundos de natureza argilo-calcários e argilo-arenosos.
    O progressivo aumento da quota de trigo (duro), associado a um atractivo regime de ajudas, tem levado a uma maior adesão dos agricultores a esta cultura. Assim, quer a produção quer a área destinada a este cereal têm vindo a aumentar nos últimos 5 anos, apesar da ligeira quebra em 2001.

    A repartição regional deste cereal demonstra que, apesar de existir em todo o território, é no Alentejo que o trigo predomina. O Alentejo reúne os factores naturais favoráveis ao seu desenvolvimento, uma vez que o clima é quente e seco, predomina o relevo pouco acidentado, com destaque para as planícies (o que facilita a mecanização), e a natureza do solo permite uma boa aptidão do trigo.
    Na região de Entre Douro e Minho, os elevados quantitativos pluviométricos e a elevada humidade condicionam o desenvolvimento deste cereal, o que leva a que seja a região de menor expressividade na sua produção e rendimento.
    A produção de trigo é insignificante nos Açores, devido à elevada humidade do ar e ao relevo muito acidentado.
    Na Madeira, a sua produção é inferior à do continente, apesar de ser o cereal mais importante da região.

    O milho

    O milho detém, ao nível do volume e do valor de produção, a primazia no sector cerealífero, apesar da sua produtividade e das áreas semeadas não terem sofrido grandes alterações nos últimos anos. Contudo, salienta-se um decréscimo, cerca de 10%, na produção de milho de regadio, devido à:
    - substituição do milho por trigo e beterraba sacarina, nas regiões do Ribatejo e Oeste e do Alentejo;
    - redução da área de minifúndio, sobretudo na região de Entre Douro e Minho;
    - elevada humidade do ar, que prejudicou a secagem e o armazenamento do cereal.
    O milho, ao contrário do trigo, como cultura de regadio, é muito exigente em água. Assim, a sua produção é mais elevada nas regiões do litoral, nas áreas de planícies aluviais, destacando-se o Ribatejo e Oeste, Entre Douro e Minho e a Beira Litoral. Nos Açores, assume uma grande importância, ao contrário do que acontece na Madeira, onde a sua produção é muito reduzida.

    A batata

    A batata é uma planta originária do continente americano, das regiões andinas dos actuais Peru e Bolívia, tendo sido introduzida na Europa pelos espanhóis, para fins ornamentais, no século XVI. Só mais tarde foi introduzida na alimentação. Actualmente, é um dos alimentos básicos e faz parte da alimentação diária de mais de 90% da população nacional.
    A batata adapta-se a quase todo o tipo de solos, desde que sejam ricos em matéria orgânica ou adubados e estrumados. A produção de batata foi, em 2001, mais elevada na região Centro, onde se destaca a Beira Litoral, seguida da região Norte, sobretudo com a região de Trás-os-Montes, de Lisboa e Vale do Tejo e da região Ribatejo e Oeste.

    As culturas hortícolas
    As culturas hortícolas têm revelado um peso crescente na produção nacional, o que é testemunhado com a produção obtida em 2002, que registou um aumento de cerca de 30% em relação à média dos últimos cinco anos, e um aumento de 17% face ao ano de 2001.

    As culturas hortícolas têm beneficiado da chamada horticultura protegida (ou através da utilização de estufas ou da cobertura do solo por material plástico, com algumas aberturas para que as plantas possam respirar e crescer). A horticultura protegida permite que, por um lado, as culturas estejam protegidas de condições meteorológicas adversas, e, por outro, se obtenha um maior rendimento.A produção de hortícolas poderá, pelas características climáticas do nosso país, ser, a médio prazo, uma das principais apostas agrícolas portuguesas. A sua produção distribui-se por todo o país e a sua viabilidade é assegurada em explorações de média ou, até, no caso das culturas intensivas, de pequena dimensão.
    A floricultura
    A floricultura integra as flores e as plantas ornamentais. Esta cultura tem sofrido um grande incremento no país, quer pelos investimentos crescentes, quer por beneficiar de condições naturais favoráveis, sobretudo da elevada insolação, das temperaturas mínimas, que são relativamente elevadas, e dos poucos dias de geada.
    O clima da Madeira e a crescente procura interna, motivada pelo aumento do turismo na região, têm contribuído para o desenvolvimento da produção de flores. No continente, a região do Ribatejo e Oeste é a principal produtora, estando o Alentejo a ter um grande incremento nos últimos anos.

    2. As culturas industriais
    As culturas industriais, ou seja, as culturas destinadas à indústria, como, por exemplo, o tomate, o girassol, a soja, as plantas aromáticas e o tabaco, têm sofrido quebras na sua produção, nomeadamente o tomate e o girassol. Este facto é uma consequência do estado de tempo ocorrido no final do ciclo vegetativo das culturas, que, por um lado, dificultou a colheita de algumas plantações de tomate, e, por outro, levou ao abandono de alguns campos de girassol.

    A beterraba


    A cultura da beterraba açucareira pratica-se nas regiões com verões húmidos e onde os solos são móveis.
    Os agricultores controlam a aplicação de adubos e acompanham de perto os inimigos da beterraba, para que esta mantenha uma boa quantidade de açúcar. Com as variedades actuais, os rendimentos atingem facilmente 60 toneladas de beterrabas por hectare. As refinarias foram instaladas nas regiões de produção: estas fábricas extraem o açúcar das beterrabas. Existe um contrato entre cada produtor de beterraba e a refinaria para que as quantidades produzidas pelos agricultores correspondam à capacidade da refinaria.
    A beterraba açucareira é uma planta bianual: precisa de dois anos para florir. O agricultor faz a sua colheita ao fim do primeiro ano, depois da planta acumular reservas de açúcar na sua raiz.
    È uma cultura relativamente popular recente à escala industrial. As áreas mais importantes para esta cultura são: o Ribatejo, o Alentejo, a planície do baixo Mondego e ilha de São Miguel.
    O girassol
    É uma cultura oleaginosa e, portanto, destinada à produção de óleos alimentares e industriais. Adapta-se perfeitamente ao clima quente e seco, pelo que a sua área de eleição é o Alentejo.
    A quase totalidade é produzida no Alentejo e no Ribatejo (distrito de Santarém). Sendo também utilizado em biocombustiveis.

    Tomate
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    O tomate para a indústria é orientado em cerca de 90%, para a exportação sob a forma de concentrado de tomate, é um sector com relevância na Economia nacional e regional. Em Portugal, as áreas de maior produção são as regiões agrárias do Ribatejo e Oeste (77,8% da produção nacional), com destaque para o distrito de Santarém, e o Alentejo.
    Este sector alcançou um êxito extraordinário nos anos 60, altura em que a mão-de-obra era barata e a concorrência no mercado europeu era reduzida.
    A partir de 1978, no âmbito da PAC, foram criadas ajudas comunitárias destinadas à produção de tomate e à instalação de novas unidades fabris deste produto, nas regiões da comunidade mais desfavorecidas (sul da Itália e Grécia), passou a assistir-se a um aumento significativo da oferta de produção, com a consequente formação de excedentes.
    Por isso, e também pela introdução, em 1984, do regime de Quotas (quantidade máxima que cada Estado pode produzir), este nosso sector da economia agrícola passou a conhecer uma crise profunda.

    3. As culturas permanentes


    O olival e a vinha estão presentes em todas as regiões agrárias, tendo um peso de 48% e 31%, respectivamente, no total das culturas permanentes.As árvores de fruto e a vinha constituem as chamadas culturas permanentes. Assim, além do olival e da vinha, estas culturas integram os frutos frescos, como a maçã, a pêra, o pêssego, a cereja; os citrinos, como a laranja, o limão, a tangerina; os frutos subtropicais, como a banana, o kiwi, o ananás, a papaia; os frutos secos, como a amêndoa, a castanha, a avelã, a noz.
    Apesar da sua importância, nos últimos anos tem-se registado uma diminuição da área ocupada por estas culturas.
    Em relação aos frutos frescos, a principal região produtora, Ribatejo e Oeste, foi a região que determinou a tendência nacional, com um decréscimo de 36,5%. Contudo, Trás-os-Montes é excepção à diminuição das áreas com frutos frescos, pois sofreu um crescimento de cerca de 13,4%, sendo a segunda região mais importante em termos de área. Esta última região é mais uma vez excepção, quando se considera as áreas de pomares de frutos frescos, onde o aumento da área aí verificado foi determinante para que a superfície de exploração nacional tivesse aumentado.

    A repartição das culturas permanentes no território nacional permite verificar que:
    - o Ribatejo e Oeste detém mais de 46% da área de pomares de frutos frescos;
    - o Algarve concentra mais de 64% da área de citrinos;
    - Trás-os-Montes e o Algarve detêm cerca de 89% das áreas de frutos secos;
    - a Madeira, os Açores e a região Entre Douro e Minho concentram os frutos subtropicais.
    A fruticultura beneficia, em Portugal, de condições naturais favoráveis ao seu desenvolvimento, nomeadamente o clima, que é temperado mediterrâneo. A melhoria do nível de vida da população e a alteração de hábitos de consumo têm contribuído, também, para o crescimento deste sector.
    Os frutos frescos
    As regiões agrárias do Ribatejo e Oeste, de Trás-os-Montes e da Beira Interior concentram, na totalidade, mais de 76% da área destinada aos pomares de frutos frescos. Os pomares de macieiras, pereiras e pessegueiros são, no país, as espécies mais importantes, representando cerca de 3/4 do total de frutos frescos.

    Contudo, a produção destes frutos está muito condicionada pelos factores naturais, como se verifica com a produção de pêra, que sofreu, em 2002, uma evolução contrária em relação à que tinha registado em 2001. Ou seja, houve uma diminuição da produção de pêra, sobretudo na região do Ribatejo e Oeste (principal produtora), devido às poucas horas de frio, ventos fortes, à geada e ao granizo que ocorreram na altura da floração. Quanto à produção de maçã, sofreu um aumento de cerca de 13% relativamente a 2001, sobretudo nas principais regiões produtoras, Ribatejo e Oeste e Trás-os-Montes.
    O pêssego, cuja principal região produtora é o Ribatejo e Oeste, sofreu, tal como outras espécies frutícolas, um aumento da sua produção.
    O interior do país, nomeadamente a Beira Interior e Trás-os-Montes, são as áreas que concentram a maior produção de cereja.
    A laranja é, no conjunto dos citrinos, a espécie com maior representatividade no território nacional, uma vez que está presente em mais de 90% das explorações do sector e ocupa mais de 75% do total destas superfícies agrícolas.

    Frutos secos

    A oliveira (azeitona)As características climáticas do país, associadas à escassez destes produtos no mercado europeu, são condições favoráveis ao desenvolvimento e à expansão dos frutos secos. Tem-se verificado, apesar do decréscimo em 2001, um aumento da área destinada a estes frutos (que, apesar de estarem presentes em menos explorações, ocupam uma superfície superior à dos frutos frescos).
    Trás-os-Montes e Algarve são as áreas de eleição da principal espécie produtora de frutos secos, a amendoeira. O castanheiro ocupa o segundo lugar, sendo também Trás-os-Montes a região que concentra o maior número de árvores.

    A oliveira é uma das culturas que maior superfície ocupa no território nacional. A maioria destas árvores está vocacionada para a produção de azeitona para azeite. A maior área destinada ao olival localiza-se na região do Alentejo, seguida de Trás-os-Montes, Beira Interior e Ribatejo e Oeste.
    A oliveira adapta-se a diversos tipos de solo, mas é muito sensível às condições meteorológicas, exigindo verões longos, quentes e secos, o que leva a que a produção de azeite sofra frequentes oscilações de ano para ano. Assim, a produção de azeitona para azeite e para mesa diminuiu no último ano 13%, em consequência dos elevados quantitativos pluviométricos registados.
    Devido à elevada pluviosidade e aos Ventos Húmidos de Oeste, a região de Entre Douro e Minho não é muito favorável à oliveira, daí que seja a região que menos peso tem na produção de azeite. Contrariamente, Trás-os-Montes, seguido do Alentejo, são as maiores produtoras deste produto.

    A vinha (uva)

    Tal como a oliveira, a vinha adapta-se a uma grande diversidade de tipos de solos (argilosos, calcários, arenosos e graníticos) e é exigente do ponto de vista climático, ou seja, é essencialmente característica de um clima temperado mediterrâneo, com Verões quentes, secos, longos e luminosos. No entanto, adapta-se a outros climas, desde que não sejam muito frios e tenham uma estação quente e seca para a fase de maturação das uvas. Do mesmo modo, tem capacidade para se adaptar a valores de temperatura, insolação e humidade muito variados, o que acaba por se reflectir na diversidade do tipo de vinhos, ao nível do aroma, sabor, acidez e grau alcoólico.
    A vinha é a cultura portuguesa por excelência, pois está presente em mais de 50% do total de explorações agrícolas, das quais mais de 97% se destinam à cultura da uva para vinho (principal produto produzido no país).
    Apesar do vinho estar em primeiro lugar nas produções nacionais, 2002 foi um ano em que a elevada humidade durante a floração, a ausência de precipitação na maturação e a chuva prolongada em Setembro colocaram em causa a qualidade da campanha vinícola.
    Mais de 50% da superfície de vinha, para vinho por qualidade, é produtora de "Vinhos de Qualidade Produzidos em Regiões Demarcadas" (VQPRD), que têm maior expressividade nas regiões:
    -Entre Douro e Minho (cerca de 90%); 4 Beira Litoral (cerca de 79%);
    - Beira Interior (cerca de 74%);
    - Trás-os-Montes (cerca de 68%); 4 Alentejo (cerca de 51%).
    A região com mais área de vinha do país, Ribatejo e Oeste, contribui apenas com cerca de 10% para a produção de vinho VQPRD, uma percentagem inferior à média nacional.
     
  15. secapipas

    secapipas Lenda-viva

    Olá boa noite:)
    aqui deixo o resultado da minha pesquisa..

    No Brasil as principais plantações são:

    a) Cana-de-açúcar

    A cana foi o primeiro produto de cultivo em larga escala na história agrícola do Brasil, implantada no país pelos portugueses no período colonial principalmente com o sistema de plantations na região Nordeste. Na época, o destino do cultivo era a produção de açúcar para a comercialização no mercado externo. Atualmente, além dessa mercadoria, a cana é destinada também para a produção de etanol, cuja importância econômica e política é cada vez mais acentuada no contexto geopolítico internacional dos combustíveis e da fontes de energia.

    Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a cana-de-açúcar ocupa no Brasil cerca de 10% de todas as áreas utilizadas pela agricultura e é responsável por pouco mais de 17% das exportações nacionais. Sua produção concentra-se em médias e grandes propriedades, principalmente nos estados da região Sudeste, além do litoral nordestino, Paraná e algumas localidades da região Centro-Oeste.


    b) Café


    O café também foi um dos mais importantes produtos presentes na história agroeconômica brasileira, tendo o auge de seu ciclo vivenciado no final do século XIX e início do século XX até a chegada da Grande Depressão de 1929, quando passou a sofrer certo declínio. Mesmo assim, o produção de café continuou em alta no país e, mesmo não sendo mais o principal produto agrícola nacional, é responsável por quase 10% das exportações do agronegócio. Ao todo, quase 70% de todo o café produzido no Brasil é destinado ao mercado externo.

    Assim como a cana-de-açúcar, o café é majoritariamente produzido em médias e grandes propriedades, muito embora a agricultura familiar seja responsável por quase 30% do seu cultivo, dispondo apenas de 20% das terras agricultáveis no país. O principal estado produtor é Minas Gerais, que concentra mais da metade do cultivo e, ao lado de São Paulo e Espírito Santo, detém cerca de 83% da produção nacional, conforme dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) referentes a 2011.


    c) Soja


    A soja é o principal produto da agricultura brasileira, embora a liderança mundial da produção pertença aos Estados Unidos. Ela responde por mais de 9% de toda a balança comercial do Brasil e ocupa a maior parte das terras agricultáveis. A maior parte de seu volume é destinada ao mercado estrangeiro. A vantagem da produção de soja no Brasil é que ela ocorre no período de entressafra nos países do norte, para onde a exportação acontece em maior volume, cujo destino final é a alimentação de rebanhos em territórios desenvolvidos.

    O aumento da produção de soja no Brasil aconteceu sobretudo com a mecanização do campo e a expansão da fronteira agrícola. Esse processo foi marcado principalmente pelo avanço de produtores sulistas para a região central do país. Não por acaso, os líderes do ranking nacional de produtividade desse grão são os estados da região Centro-Oeste (com destaque para o Mato Grosso), além do Paraná, Rio Grande do Sul, Tocantins e Bahia.



    As principais produções agrícolas em Portugal



      • * vinha * azeite * batata * fruticultura * horticultura * culturas industriais *
    Vinha “ Os vinhos generosos e de mesa são o suporte mais importante do sector primário...

    Oliveira “ O azeite é um produto muito versátil, de há muito reconhecido pelas populações mediterrânicas, como essencial para a saúde e para o regime alimentar.


    Batata “ Sabia que?... Uma batata média, de cerca de 100 gramas, fornece cerca de 90 Kcal. No entanto, quando frita, poderá ter cerca de 45o Kcal.”

    A boa capacidade de adaptação da batata à maioria dos solos permite o seu cultivo em todo o território nacional. A Beira Litoral é a que apresenta uma maior produção, seguida de Trás-os-Montes e Ribatejo e Oeste. A sua sensibilidade a alterações climáticas implica que, em maus anos agrícolas, a produção não seja suficiente para abastecer o mercado interno. Mesmo com estes condicionalismos, a batata é, a seguir ao pão, a principal base da nossa alimentação. A sua produção tem vindo a diminuir, tal como acontece com a área de cultivo.

    Frutas repartição das frutas por região evidencia a tendência para a especialização do Algarve em citrinos e frutos secos (amêndoa, por exemplo). Em Trás-os-Montes, a predominância é em frutos secos. Ainda que de forma menos evidente, a maçã na Beira litoral e a pêra nas regiões do Ribatejo e do Oeste. Em Entre Douro e Minho, a tradição da policultura mostra uma grande dispersão produtiva. Na Madeira, há a salientar a cultura da banana. Nos Açores, assume principal importância a cultura do ananás em estufas.

    É também de salientar a introdução de novas espécies, nomeadamente tropicais, como, por exemplo, o kiwi e o maracujá.

    Horticultura “ O consumo de hortícolas frescos tem aumentado de forma imparável em Portugal, tendência à qual os produtores nacionais não têm conseguido responder, deixando assim espaço aberto às importações.”



      • Culturas industriais tomate , tabaco , soja , girassol. plantas aromáticas Em Portugal, são várias as regiões que abrigam culturas industriais: O tomate predomina no Ribatejo e Oeste e no Alentejo; O girassol é cultivado no Alentejo; O tabaco predomina na Beira Interior. O chá é cultivado nos Açores. Apesar da recente importância que estas culturas ganharam em Portugal, verifica-se que, nos últimos anos, têm diminuído em volume de produção e área cultivada
    Editado por Smod.Analu , razão remoção de Caps Lock, agradeço a compreensão .
     
    Última edição por moderador: 1 Junho 2017
  16. Analu

    Analu Guest

    Olá pessoal boa noite !
    Parabéns por vossas pesquisas , conhecimento nunca é demais !

    Secapipas , editei sua participação por conter escrita em caps lock , eu sei que as vezes escapa , mais é sempre bom dar uma relida antes de responder .;)
     
  17. Ana_Lu

    Ana_Lu Veterano

    Bom diaaaaaaaaaaaaa
    Espero que estejam todos bem por aqui!
    Em complemento ao que já foi apresentado anteriormente, no Brasil a produção agrícola não é diferente da de Portugal.
    Apenas o clima é diferente e o solo com características diferenciadas.
    Ditado popular aqui: Se plantando tudo dá - rindo aqui
    A agricultura é mais do que simplesmente semear e colher. A atividade engloba obtenção de energia, medicamentos, ferramentas, fibras, matéria-prima para roupas, entre outros. Devido à modernização e a chegada das máquinas nas áreas de cultivo, estamos aumentando as safras ano a ano.

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    Que continuemos acreditando que da terra que tiramos nosso sustento e que o desperdício não faz bem a nenhum País!
    Excelente sexta-feira para todos!

    :)

     
    * RosaDourada * aprova isto.
  18. * RosaDourada *

    * RosaDourada * Board Administrator Team Farmerama PT

    Bom dia Fazendeiros :)

    Que otimos pesquisas vejo por aqui :)
     
  19. aipmilo

    aipmilo Lenda-viva

    Milho e soja são os principais produtos agrícolas do Brasil, mas destaca-se, também, o cultivo do café, a produção de cana-de-açúcar e o investimento na fruticultura.

    Os principais produtos agrícolas de Portugal são os cereais (trigo, cevada, milho e arroz), as batatas, as uvas (para produção de vinho), as azeitonas e os tomates.
     
  20. * RosaDourada *

    * RosaDourada * Board Administrator Team Farmerama PT

    Boa tarde Fazendeiros :)
    Obrigada por partilharem as vossas pesquisas
    Adoro uvas aipmilo
     
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