Cultura Geral

Discussão em 'Arquivo: vários' iniciada por carlos.santos1, 30 Agosto 2014.

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  1. Dany-X88

    Dany-X88 Viciado

    >:( e com raiva é a mesma coisa?
     
    sissy222 e carlos.santos1 aprovam isto.
  2. carlos.santos1

    carlos.santos1 Lenda-viva

    Às tantas é...mas, é só uma questão de pesquisares Dany;) Continuação de um bom trabalho para ti:)

    Carlos Santos
     
  3. Dany-X88

    Dany-X88 Viciado

    Marvado, agora lhe pergunto...

    Quem inventou a feijoada e porque?

    É fácil!
     
    carlos.santos1 e sissy222 aprovam isto.
  4. sissy222

    sissy222 Imperador

    Vou responder à perguntinha da Dany o melhor que conseguir.
    Ao contrário do que é difundido, a feijoada não foi inventada ou criada pelos escravos a partir de aproveitamentos de "restos" de carnes das refeições dos seus donos, uma vez que pesquisas demonstram que os escravos não tinham esse tipo de alimentação (vá lá eu saber, que não percebo de culinária e feijoada não é bem a minha "praça").o_O:(
    Portanto, o mais provável é creditar as origens da feijoada a partir de influências européias. Alguns crêem que sua origem tem a ver com receitas portuguesas, das regiões da Estremadura, das Beiras e de Trás-os-Montes e Alto Douro, que misturam feijão de vários tipos - menos feijão preto (de origem americana) - lingüiças, orelhas e pé de porco. E ainda há aqueles que afirmam que a feijoada é um prato inspirado em outro prato europeu, como o cassoulet francês, que também leva feijão no seu preparo. A Espanha tem o cozido madrileño. A Itália, a “casseruola” ou "casserola" milanesa. Ambos são preparados com grão-de-bico. Aparentemente, tiveram a mesma evolução da feijoada, que foi incrementada com o passar do tempo, até se transformar na obra-prima da atualidade. Câmara Cascudo observou que sua fórmula continua em desenvolvimento.

    [​IMG] [​IMG]

    Seja qual fôr a origem, a evolução foi boa e eu prefiro a versão brasileira à portuguesa, confesso.

    Agora toca a responder à minha perguntinha, pois ela ficou lá mais para trás, mas não foi esquecida e eu continuo a querer saber porque ficamos vermelhos quando ficamos com vergonha (ou raiva Dany, pois neste caso o "sistema" é o mesmo;)).:)
     
    feiticeira1 e carlos.santos1 aprovam isto.
  5. _-Sofiaa-_

    _-Sofiaa-_ Lenda-viva

    Boa tarde!
    Eu gosto de feijoada, apesar de não comer muito da parte da carne. x)
    Sissy, o Carlos já respondeu à sua pergunta. Ela está incorreta ou espera que mais alguém venha acrescentar algo?
     
    carlos.santos1 e sissy222 aprovam isto.
  6. sissy222

    sissy222 Imperador

    Tem razão Sofia, eu é que não vi. :(Agora sou eu que estou a corar de vergonha.:oops:
    Desculpe Carlos, está bem certinha a resposta e eu é que não vi.
    Para me redimir aqui fica outra de saúde que calculo sejam as suas favoritas.;)

    Quais os 3 principais tipos de daltonismo e o que os caracteriza?:eek:
     
    feiticeira1 e carlos.santos1 aprovam isto.
  7. _-Sofiaa-_

    _-Sofiaa-_ Lenda-viva

    Bom dia!
    Sem problema Sissy, podia acontecer a qualquer um. :)
    Vamos ver quem é que sabe a resposta.
     
    carlos.santos1 aprova isto.
  8. sissy222

    sissy222 Imperador

    Parece que continuamos sem ver resposta, nem a preto e branco, nem a cores. Quem pesquisa a respostinha?:)
     
    feiticeira1 e carlos.santos1 aprovam isto.
  9. Paul Farmer

    Paul Farmer Lenda-viva

    Então deixa comigo ;)

    Não existem níveis de daltonismo, apenas tipos. Podemos considerar que existem três grupos de discromatopsias:monocromacias,dicromaciasetricromacias anómalas.
    Monocromaciaocorre quando há apenas percepção de luminosidade na visão dos animais. São as células bastonetes as responsáveis por esta percepção, que permite variações diferentes da cor cinza. Normalmente, os monocromatas apresentam a chamada "visão em preto e branco".
    • O monocromata típico é caracterizado pelo monocromatismo de bastonetes, que corresponde a uma discriminação de cores nulas pela falta de cones. Ocorre na população humana com uma incidência de 0,003% nos homens e de 0,002% nas mulheres. Essa característica é encontrada em muitos animais, como aqueles de hábitos noturnos, peixes abissais, cachorros e pinguins.
    • O monocromata atípico possui um monocromatismo de cones, assim a não discriminação de cores é devido a falta de sinais oponentes por ter apenas um tipo de cone. É muito raro na população humana. É encontrado em alguns animais, como em alguns ratos e no quivi, ave neozelandesa, que enxergam tons no espectro da luz verde.
    A cromacia, que resulta da ausência de um tipo específico de cones, pode apresentar-se sob a forma de:
    • protanopia, em que há ausência na retina de cones "vermelhos" ou de "comprimento de onda longo", resultando na impossibilidade de discriminar cores no segmento verde-amarelo-vermelho do espectro. O seu ponto neutro encontra-se nos 492 nm. Há igualmente menor sensibilidade à luz na parte do espectro acima do laranja.
    • deuteranopia, em que há ausência de cones "verdes" ou de comprimento de onda intermédio, resultando, igualmente, na impossibilidade de discriminar cores no segmento verde-amarelo-vermelho do espectro.Trata-se uma das formas de daltonismo mais raras(cerca de 1% da população masculina), e corresponde àquela que afetou John Dalton (o diagnóstico foi confirmado em 1995, através do exame doÁcido desoxirribonucleicodo seu globo ocular). O seu ponto neutro encontra-se nos 492 nm.
    • tritanopia, em que há ausência de cones "azuis" ou de comprimento de onda curta, resultando na impossibilidade de ver cores na faixa azul-amarelo.
    A tricromacia anómala resulta de uma mutação no pigmento dos fotorreceptores dos cones retinianos, e manifesta-se em três anomalias distintas:
    • protanomalia, presença de uma mutação do pigmento sensível às frequências mais baixas ("cones vermelhos"). Resulta numa menor sensibilidade ao vermelho e num escurecimento das cores perto das frequências mais longas (que pode levar à confusão entre vermelho e preto). Atinge cerca de 1% da população masculina.
    • deuteranomalia, presença de uma mutação do pigmento sensível às frequências intermédias ("cones verdes"). Resulta numa maior dificuldade em discriminar o verde. É responsável por cerca de metade dos casos de daltonismo.
    • tritanomalia, presença de uma mutação do pigmento sensível às frequências maiores ("cones azuis"). Forma mais rara, que impossibilita a discriminação de cores na faixa do azul-amarelo. O gene afectado situa-se no cromossoma 7 ao contrário das outras tricromacias anómalas, em que a mutação genética atinge o cromossoma X.
    Um tipo raro de daltonismo é aquele em que há uma "cegueira" completa para as cores: o mundo é visto a preto e branco e em tons de cinza. Nesse caso, estamos perante aquilo a que se dá o nome devisão acromática.
     
  10. carlos.santos1

    carlos.santos1 Lenda-viva

    Boa tarde a todos e um excelente domingo:)Um bem haja a todos quantos participam e nos visitam;)

    Vou postar uma pergunta curiosa;)

    Carlos Santos
    Se o homem veio do macaco, por que ainda existem macacos?
     
    feiticeira1 aprova isto.
  11. .nina.21

    .nina.21 Guest

    Hahahahaha boa pergunta :p
     
    carlos.santos1 aprova isto.
  12. sissy222

    sissy222 Imperador

    Uau Paul, fiquei impressionada com uma respostinha super completa. Obrigada.

    Vou ver se alguém responde à perguntinha do Carlos já que ela é bem interessante.:)
     
    carlos.santos1 aprova isto.
  13. feiticeira1

    feiticeira1 Lenda-viva

    Bom dia! Passei numa fugida e vou responder sem pesquisa, mas posso dizer apenas o que sei.:)

    O homem e o macaco vêm de um ancestral comum. Só que cada um foi-se desenvolvendo, se é que assim se pode dizer, segundo as condições e necessidades de vida e de sobrevivência!
     
    sissy222 e carlos.santos1 aprovam isto.
  14. _-Sofiaa-_

    _-Sofiaa-_ Lenda-viva

    Bom dia a todos!
    Sempre boas perguntinhas por aqui. :)
    Boa pesquisa a todos!
     
    sissy222 e carlos.santos1 aprovam isto.
  15. Tunideo

    Tunideo Comandante

    Se o homem veio do macaco, por que ainda existem macacos?

    Porque, na verdade, não evoluímos do macaco actual, e sim de um antepassado em comum.
    Ainda não se sabe exactamente como era esse primata ancestral, apelidado na cultura pop de "elo perdido".
    Apenas que ele existiu há 80 milhões de anos e que, a partir dele, seguindo a teoria da selecção natural de Charles Darwin (1809-1882), desenvolveram-se paralelamente o ser humano e todos os macacos que conhecemos. Assim como o homem, os macacos sofreram uma série de evoluções para chegar às espécies actuais.

    Cada macaco no seu galho
     
  16. titafcp

    titafcp Barão

    Ora aí está.
     
    carlos.santos1 aprova isto.
  17. _-Sofiaa-_

    _-Sofiaa-_ Lenda-viva

    Olá Tunideo!
    Obrigado pela resposta, vamos aguardar o Carlos para ver se a mesma está correta.
     
    carlos.santos1 aprova isto.
  18. carlos.santos1

    carlos.santos1 Lenda-viva

    Olá a todos mais uma vez;)As várias respostas estão corretas, apenas vou postar a resposta em pormenor para melhor compreensão segundo os estudos.

    Carlos Santos
    Se o homem veio do macaco, por que ainda existem macacos?

    "Porque, na verdade, não evoluímos do macaco atual, e sim de um antepassado em comum", explica Neuza Reja Wille de Lima, professora de biologia evolutiva da Universidade Federal Fluminense. Ainda não se sabe exatamente como era esse primata ancestral, apelidado na cultura pop de "elo perdido". Apenas que ele existiu há 80 milhões de anos e que, a partir dele, seguindo a teoria da seleção natural de Charles Darwin (1809-1882), desenvolveram-se paralelamente o ser humano e todos os macacos que conhecemos. Assim como o homem, os macacos sofreram uma série de evoluções para chegar às espécies atuais.
    Cada macaco no seu galho
    Conheça algumas espécies na evolução dos primatas
    A árvore da vida
    Este esquema, utilizado na biologia, se chama árvore filogenética. Ele simplifica* o processo evolutivo de uma ou mais espécies. Cada bifurcação na linha indica um momento (nem sempre definido com precisão pela ciência) em que indivíduos de uma espécie sofreram uma mutação e, ao longo de milhares de anos, acabaram gerando outra espécie distinta.
    [​IMG]
    Tatatatatataravô
    O Dryopithecus foi um gênero de primatas que viveu há 26 milhões de anos e originou tanto hominídeos (antepassados do ser humano atual) quanto macacos. Tinha dentes caninos maiores do que os do homem, mas menores do que os de outros primatas. Seus membros eram mais curtos e o crânio menos desenvolvido que o dos macacos atuais. Habitava florestas na África.
    O impostor
    Provavelmente parecido com o orangotango, o Ramapithecus existiu entre 16 e 5 milhões de anos atrás. Só foi identificado nos anos 60, apesar de seus fósseis terem sido encontrados em 1932, na Índia. Por causa dos dentes pequenos, pensou-se que era uma espécie de "transição" entre homens e macacos. Mas essa distinção só ocorreu entre 6 e 8 milhões de anos atrás.
    Quase humanos
    O Australopithecus é, provavelmente, o parente mais próximo dos humanos atuais. Esse gênero de hominídeo englobava diversas espécies que viveram entre 5 milhões e 11 mil anos atrás. Como nós, andavam em duas pernas e tinham caninos pequenos, mas eram baixos (1,50 m) e seu cérebro era menor. O fóssil mais famoso se chama Lucy e foi achado na Etiópia, em 1974.
    Segunda divisão
    Por algumas décadas, cientistas achavam que o Homo neanderthalensis (acima) também era um Homo sapiens. Após pesquisas, ele foi reclassificado como outro tipo de hominídeo, que conviveu com o sapiens (e, suspeita-se, até cruzou com ele). Era baixo (1,64 m, em média), com rosto anguloso e comprido e um grande nariz. Surgiu há 300 mil anos, na Europa e na Ásia.
    Enfim, nós
    O Homo sapiens (homem sábio, em latim) foi a única espécie de hominídeos que não se extinguiu. Sim, somos nós! Os "sabichões" surgiram há cerca de 300 mil anos e consolidaram os traços físicos atuais há 50 mil anos. Têm o cérebro altamente desenvolvido, andam em duas pernas, têm dentes pequenos, adoram bacon e ainda não compreendem as mulheres.
    Nossos brothers
    Há muitas evidências de que compartilhamos um ancestral com os macacos. Por exemplo, os chimpanzés africanos têm a mesma disposição de órgãos internos, o mesmo número de ossos e quase a mesma configuração genética que o homem (98% de semelhança). E, claro, o polegar opositor, que permite segurar objetos com precisão e transformá-los em ferramentas.
    *Esta é uma árvore filogenética resumida, porque não inclui todas as espécies de primatas conhecidas​
     
    Última edição: 3 Março 2015
    sissy222 e feiticeira1 aprovam isto.
  19. _-Sofiaa-_

    _-Sofiaa-_ Lenda-viva

    Boa noite!
    Lembrei-me de uma perguntinha... Gostava de saber se já foi aqui posta.

    Porque por vezes ficamos dormentes?
     
  20. Dany-X88

    Dany-X88 Viciado

    Espero que essa resposta ajude:

    Ao contrário do que muitos pensam, a dormência não está associada só à circulação. Esse distúrbio neurossensitivo, chamado de parestesia, é causado por uma lesão no tecido nervoso. “Nada mais é do que uma resposta do cérebro a uma postura inadequada, como sentar-se sobre as pernas, deitar-se sobre os braços, ou mesmo permanecer na mesma posição durante muito tempo”, explica o neurologista Santino Lacanna, pesquisador da Unifesp.
    O problema aparece quando há uma compressão nos microvasos sanguíneos que irrigam os nervos periféricos, localizados nas áreas afetadas, ou dos próprios nervos. Como eles transmitem impulsos elétricos do cérebro para todas as partes do corpo (e vice-versa), a comunicação acaba prejudicada. Ao chegarem ao córtex cerebral, esses sinais distorcidos são decodificados na forma de dormência, formigamento ou agulhadas. Logo que a postura é corrigida e o fluxo sanguíneo liberado, a sensação desaparece.
    Porém, se a sensação desagradável persistir, os nervos podem estar danificados por doenças crônicas que prejudicam a circulação do sangue, como a diabete. Ou mesmo por problemas na coluna vertebral, como hérnia de disco, que comprime os nervos em sua raiz.

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